Se “O Conto da Aia” te impactou, essa nova série da Netflix vai te deixar em choque

Se você foi fisgado pela tensão angustiante e pelos temas distópicos de “O Conto da Aia”, prepare-se para mergulhar em mais um universo perturbador com “Baby Farm”, a nova minissérie da Netflix que vem conquistando críticos e espectadores.

Essa produção nigeriana promete trazer à tona questões delicadas sobre a maternidade, o controle do corpo feminino e a violência institucional disfarçada de assistência social.

Sobre a série

A trama segue Adanna, uma jovem grávida de gêmeos que vive em situação de rua em Lagos, na Nigéria. Ao aceitar ajuda de uma suposta ONG, ela acaba caindo em uma armadilha: é sequestrada por uma organização criminosa que lucra com o tráfico de bebês.

O enredo se desenrola como um thriller claustrofóbico, em que a protagonista precisa lutar não apenas pela sua liberdade, mas pela vida de seus filhos.

A minissérie possui apenas cinco episódios, no entanto, é perfeita para aqueles que buscam uma história intensa e com ritmo acelerado. A direção aposta em cenas realistas e atuações impactantes para destacar a brutalidade do sistema que transforma mulheres vulneráveis em mercadoria.

Comparando com “O Conto da Aia”

Assim como a aclamada série baseada na obra de Margaret Atwood, “Baby Farm” traz a opressão feminina para o centro do debate. Em ambos os casos, a gravidez não é motivo de celebração, mas um mecanismo de exploração e controle.

A narrativa também ecoa elementos do “horror da gravidez”, um subgênero que vem ganhando força ao retratar o corpo feminino como campo de batalha entre liberdade e dominação.

Vale a pena assistir?

Com atuações poderosas, roteiro afiado e uma temática urgente, “Baby Farm” é mais do que uma minissérie de suspense: é um manifesto visual sobre liberdade, dignidade e resistência. Se você gostou da intensidade emocional de “O Conto da Aia”, prepare-se para ser arrebatado novamente.

Disponível na Netflix, a série pode ser vista em uma única maratona, mas sua mensagem vai ficar ecoando por muito mais tempo.

Imagem de Capa: Reprodução





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