Pandemia: qual é o prognóstico para o setor trabalhista e para o quadro econômico brasileiro?

Com a chegada de 2022 (e seus três meses já passados em tempo recorde), caminhamos para mais um ano convivendo com a pandemia de coronavírus e sofrendo os impactos e efeitos colaterais desta pandemia, desde os mais brandos aos mais severos.

A economia do país foi severamente impactada durante estes dois anos marcados pelo desemprego, pela informalidade e pela restrição das mais diversas atividades, afetando de maneira indireta vários setores da sociedade, como:

  1. Turismo
  2. Educação
  3. Agronegócio
  4. Comércio

Dados sobre o número de trabalhadores informais no país, inclusive, vêm crescendo em números alarmantes desde que a pandemia se iniciou. Muitos trabalhadores encontraram na informalidade uma solução para o desemprego

Até jovens com resumo profissional para o primeiro emprego bem desenvolvido, com experiências comprovadas, estão optando por ingressar no mercado informal, como autônomos.

Além dos prejuízos econômicos, outros fenômenos como a evasão escolar, o aumento nos casos de violência doméstica e vários outros também cresceram com a pandemia, como efeitos colaterais.

Logo, analisando este quadro, é de se esperar que a população brasileira já tenha sido severamente impactada pela chegada do coronavírus nestes dois anos e pelo comprometimento de suas atividades mais corriqueiras.

Na reportagem de hoje, iremos analisar um pouco mais sobre até quando este quadro pode perdurar. Há prognósticos que podem ser feitos para a economia e para o desemprego no país para os anos seguintes?

 

Informalidade no país durante a pandemia

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Um dos maiores impactos da chegada da pandemia foi claramente o fechamento do comércio, de maneira geral, e o consequente impacto na vida de trabalhadores de diversos setores.

Muitos trabalhadores já estabilizados e com uma trajetória profissional bem-estabelecida em sua empresa precisaram recorrer à informalidade, assim como jovens que buscavam entregar currículo para o primeiro emprego de suas vidas.

A resposta para a maior parte dos desempregados do país foi a informalidade, o estabelecimento de negócios familiares, como restaurantes caseiros, home office e a oferta de serviços como freelancer.

Logo, quem estava buscando entregar seu curriculum vitae logo no início da pandemia viu suas chances de contratação irem por água abaixo e a economia nacional sofrer.

Jovens sem experiência, sobretudo os pertencentes às camadas mais baixas da sociedade foram massacrados pela crise econômica, de maneira que o auxílio emergencial foi o maior responsável por evitar um rombo ainda maior na economia brasileira.

De acordo com reportagem publicada no Jornal de Brasília, o mês de dezembro de 2021 foi chocante para o país, devido ao fato de que o país fechou o trimestre com cerca de 40% dos trabalhadores do país sendo informais.

Esse número é gritante e apenas no último trimestre do ano passado, outros 1.235 milhões de brasileiros somaram para esta estatística.

No entanto, para o ano de 2022 e os sucessores, a tendência é que de maneira gradativa a economia vá se recuperando, principalmente devido ao retorno das atividades presenciais e, consequentemente, a informalidade recue um pouco frente aos trabalhadores registrados.

Portanto, apesar da loucura que foram estes dois anos para qualquer um que tentou buscar um novo trabalho ou até desenvolver um resumo de qualificações profissionais para primeiro emprego, 2022 promete ser um ano melhor para quem nunca trabalhou.

Além disso, o ano de 2022 marca o retorno gradual dos programas para jovem aprendiz, que havia sido interrompido mediante ao avanço da pandemia, representando uma excelente oportunidade para jovens desenvolverem competências profissionais.

 

O desemprego no país durante a pandemia

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Pode-se dizer que um destes fatores leva ao outro, de uma maneira ou de outra. Ora, as taxas crescentes de desemprego levam diversos brasileiros à informalidade. Portanto, em uma sociedade com altas taxas de desemprego, a informalidade tende a acompanhar.

Para quem precisava ingressar no mercado de trabalho, o momento não poderia ser pior, visto que a maior parte das contratações estavam suspensas durante este período e que preparar um ensaio de auto-avaliação certamente não renderia uma porta aberta.

Conforme estudo reportado em artigo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, a FGV, o desemprego tende a ser um dos maiores desafios para o novo governo, que assumirá no início do ano que vem, após eleições de 2022.

Alguns estudiosos, inclusive o próprio artigo da FGV, apontam que o desemprego poderá apenas ser revertido em meados de 2026, ou seja, ao final do mandato do próximo governo.

Ainda, o desemprego teve efeitos drásticos em dados como a taxa da População Ocupada no país e também da População Economicamente Ativa.

Estas duas taxas, que refletem diretamente no quadro econômico do país, só foram sustentadas pela existência do auxílio emergencial, que conferiu algum poder de compra às camadas mais baixas da população e também aos informais.

 

Quais as tendências e prognósticos para o futuro?

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Apesar das dificuldades e dos quadros de recessão enfrentados em diversos setores do país, que se refletiram diretamente no quadro econômico brasileiro, o prognóstico é positivo.

Alguns especialistas atribuem este prognóstico positivo às campanhas de vacinação que passam a ter vigência e efetividade em todo o território nacional.

Com o avanço das campanhas e consequente vacinação de toda a população do país, as atividades tendem a se normalizar gradativamente e a recessão tende a ser estabilizada à números vistos antes da pandemia.

Isso representa um recuo em taxas de desemprego, informalidade e diversos outros, que acabam sendo fatores positivos para o desempenho econômico de um país.





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