Novas variantes da Covid-19, “Stratus” e “Nimbus”, despertam alerta nos EUA com sintomas inusitados

Nos Estados Unidos, dois novos subtipos da Covid-19 vem chamando a atenção dos médicos. Conhecidas popularmente como “Stratus” (XFV) e “Nimbus” (NB.1.8.1), essas variantes estão associadas a um aumento expressivo de casos no país desde o final de agosto, principalmente na região nordeste.

Os sintomas são semelhantes aos da gripe, no entanto, os especialistas alertam que essas cepas também trazem manifestações pouco comuns. Dessa forma, gerando preocupação sobre seus impactos a longo prazo.

Onde os casos mais cresceram

De acordo com os dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) os níveis de Covid em águas residuais — um dos principais métodos de monitoramento da disseminação do vírus — estão em patamar considerado “moderado” em todo o país.

No entanto, quatro estados registram índices “muito altos”: Nevada, Connecticut, Utah e Delaware.

Sintomas típicos e novos sinais

Os sintomas mais comuns continuam sendo os já conhecidos desde o início da pandemia:

  • Dor de cabeça
  • Cansaço intenso
  • Tosse persistente
  • Nariz entupido ou escorrendo

No entanto, médicos relatam sinais diferentes que estão surgindo em pacientes infectados pelas variantes Stratus e Nimbus. O mais marcante é a dor de garganta descrita como se estivesse “cortada por lâminas de barbear”, segundo o infectologista Dr. Aaron Glatt.

Outro ponto de atenção é que, mesmo em quadros considerados leves, há risco de Covid longa, como destacou a Dr. Laura Malone, especialista em reabilitação pós-Covid.

Quem está mais em risco

Embora não haja indícios de que as variantes sejam mais agressivas do que versões anteriores do vírus, especialistas ressaltam que elas ainda representam alto risco para idosos, pessoas com doenças crônicas e indivíduos com imunidade comprometida.

O infectologista Dr. Tyler Evans, explicou que, apesar do cenário ser mais controlado que em 2020, a queda nas taxas de vacinação pode contribuir para novos surtos.

Situação atual e perspectivas

A boa notícia é que os níveis de disseminação, medidos em águas residuais, começaram a cair na segunda semana de setembro, sugerindo uma desaceleração nos contágios.

Ainda assim, médicos reforçam que a prevenção continua sendo essencial, seja por meio da vacinação ou de cuidados básicos como uso de máscara em ambientes fechados e atenção a sintomas persistentes.

Imagem de Capa: Canva





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