Pesquisadores na Dinamarca criaram um medicamento, no qual chamaram de LaKe, que pode ajudar a reduzir o risco de doenças como diabetes tipo 2, derrames e doenças cardíacas.
Desenvolvido pelos cientistas Rasmus N. Ottosen, Jacob M. Seefeldt, Jakob Hansen, Roni Nielsen, Niels Møller, Mogens Johannsen e Thomas B. Poulsen, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca Central, um medicamento incrível imita os efeitos de uma corrida de 10 km sem a necessidade de qualquer esforço.
O estudo do uso da ‘pílula de exercício’ foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry da ACS (American Chemical Society).
Em entrevista ao New York Post, o Dr. Thomas Poulsen, disse: “Desenvolvemos uma molécula que pode imitar a resposta metabólica natural do corpo a exercícios extenuantes e jejum. Na prática, a molécula leva o corpo a um estado metabólico correspondente a correr 10 quilômetros em alta velocidade com o estômago vazio.”
Até agora, o medicamento foi testado em ratos de laboratório, e os pesquisadores registraram que toxinas foram eliminadas dos corpos dos roedores enquanto seus corações se fortaleceram.
Enquanto isso, levou o organismo a um estado metabólico correspondente a correr 10 quilômetros em alta velocidade com o estômago vazio, como disse Poulsen.
Após o exercício, nossos corpos geralmente entram em um período de inflamação em que os níveis de lactato e cetonas, combustíveis alternativos para fornecer energia ao cérebro e preservar a glicose para outras necessidades metabólicas críticas, aumentam.
Mas isso não é a única coisa que acontece dentro do corpo; o medicamento evita que você sinta fome, pois ele ativa a liberação de hormônios supressores de apetite no corpo. O que, por sua vez, expulsa as gorduras da corrente sanguínea – e é por isso que o LaKe pode ajudar a reduzir os riscos de saúde.
Poulsen acrescentou: “Pode ser difícil manter a motivação para correr muitos quilômetros em alta velocidade e ficar sem comer. Para pessoas com problemas físicos, como coração fraco ou fraqueza geral, um suplemento nutricional pode ser a chave para uma melhor recuperação.”
Ainda em testes, espera-se que a fase em humanos sejam realizadas em breve.
Imagem de Capa: Canva