Mistério médico raríssimo choca ao bebê nascer com irmã gêmea dentro do abdômen na Colômbia

Um caso extraordinário chamou a atenção do mundo todo e surpreendeu a comunidade médica na Colômbia: a pequena Itzamara nasceu carregando sua própria irmã gêmea dentro do abdômen — um fenômeno médico extremamente raro chamado “fetus in fetu”, ou gêmeo parasita.

Durante o pré-natal, os médicos inicialmente acreditaram que o inchaço abdominal observado nos exames da bebê era apenas um cisto benigno. No entanto, a realidade era muito mais complexa e fascinante: o que parecia um simples nódulo era, na verdade, um segundo feto subdesenvolvido, alojado dentro do corpo de Itzamara.

Através de um exame com técnicas avançadas de ultrassom, realizado com 35 semanas de gestação, o Dr. Miguel Parra-Saavedra descobriu o crescente feto da própria irmã gêmea de Itzamara, escondendo-se dentro de seu abdômen.

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Imagem de Dr. Miguel Parra-Saavedra

Esse tipo de ocorrência é extremamente incomum, com pouco mais de 100 casos documentados em todo o mundo desde 1808, segundo registros médicos internacionais.

O gêmeo parasita não possui cérebro funcional nem coração, mas pode apresentar membros rudimentares e outras estruturas corporais. Ele depende completamente do organismo do irmão hospedeiro para se manter vivo.

No caso de Itzamara, os médicos realizaram uma cirurgia delicada apenas um dia após o nascimento para remover o feto parasita. Felizmente, a operação foi um sucesso, e a menina passa bem, crescendo saudável e cheia de vida.

Como ocorre o gêmeo parasita?

O gêmeo parasita é resultado de uma gravidez de gêmeos idênticos em que um dos embriões não se desenvolve de forma completa. Em vez de se formar como um bebê viável, esse embrião é parcialmente absorvido pelo corpo do irmão, tornando-se um “hóspede” interno — muitas vezes sem ser detectado até o nascimento ou até a infância.

O fenômeno intriga médicos e pesquisadores até hoje por sua raridade e complexidade. Embora não seja necessariamente fatal, o diagnóstico e tratamento precoce são essenciais para evitar complicações ao bebê hospedeiro.

Imagem de Capa: Arquivo Pessoal Dr. Miguel Parra-Saavedra





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