Era uma vez uma princesa… que se salvou sozinha

Era uma vez um mulher forte e capaz, mas que devido a carência afetiva, achava que sua própria companhia não era suficiente… Acreditava, mesmo inconscientemente, que não era capaz de resolver a própria vida sozinha… Saia de um relacionamento e se enfiava em outro, que não supria sua carência… Mas com tantas pessoas interessantes por aí, por que ela não encontrava alguém bacana? Porque ela precisava se amar primeiro…

Vejo muitas pessoas saindo de um relacionamento e entrando no outro, repetindo os mesmos padrões, vivendo os mesmo dilemas e carências… Mas será que somos responsáveis por atrair o mesmo tipo de pessoa? Sim, somos! Enquanto não revolvermos as nossas questões internas, o universo vai nos trazendo os mesmo padrões até resolvermos encarar os nossos monstros internos, aceitar o que somos e mudar o que é necessário…

“(…)  temos a total responsabilidade de escolha.”

Parece um pouco cruel connosco, pensar que tudo é a nossa responsabilidade, não é? Mas Deus, universo ou seja lá o que você acredita, nos deu o livre arbítrio, e sim temos a total responsabilidade de escolha.

Podemos escolher qualquer coisa, até mesmo sermos esse ser carente e inseguro que vive a vida esperando ser feliz através de uma outra pessoa. Esperando o dia que vai conhecer a pessoa que vai fazer os seus olhos brilharem e assim a vida ser transformada. E isso acontece nas primeiras semanas ou meses, mas se ainda há a sua incapacidade de amar a si mesmo, tudo voltará a repetir os velhos e amargos padrões dos relacionamentos anteriores…

Lembro que conheci meu ex namorado na empresa onde trabalhávamos, ele era gerente de logística e eu vendedora interna, com o passar do tempo resolvi ingressar na área de logística, área que ele literalmente era professor. Ele me ajudou a montar o CV, me ensinou o que era logística e me treinou para as entrevistas… Logo arrumei um trabalho na área e segui na carreira, trabalhei durante 15 anos sem precisar do auxilio dele. Mas durante anos acreditei que precisava dele, que sem ele eu não conseguiria desenvolver o trabalho que sempre desenvolvi… Terminamos, e segui na área, ainda acreditando inconscientemente, que precisava dele… Isso demorou muito tempo a passar, pois tinha a manipulação ainda forte e dependência emocional. Um dia atendendo uma cliente numa sessão de barras de access, (mudei de área de novo e agora sou terapeuta e instrutora quântica) me dei conta que enquanto ele estava do meu lado eu era uma analista, quando ele saiu definitivamente da minha vida virei coordenadora e depois gerente. Foram anos para eu perceber que sem ele eu tinha voado, provavelmente ao lado dele, teria só caminhado…

“(…) a mais linda história de amor que podemos viver, é nossa própria história de amor próprio (…)”

Resumindo, muitas vezes nos limitamos ao lado de alguém ou nos limitamos, achando que só seremos felizes se tivermos uma linda história de amor… Mas se percebemos que a mais linda história de amor que podemos viver, é nossa própria história de amor próprio, tudo se transforma.

Claro que ter alguém para amar e ser amado é incrível, mas como sabiamente disse a Clarice Linspector: “Nao procure alguém que te complete, complete a si mesmo e procure alguém que te transborde.”

Quando estiver completo (a) vai viver a mais linda história de amor, pois a partir desse dia, você viverá o mais puro e verdadeiro amor, e não a carência de estar com alguém para não ficar só.

Era uma vez uma princesa… que se salvou sozinha… FIM!

Por: Karine Francisco





Instrutora Access Consciousness®, Coach de vida com especialidade em linguagem de Hipnose Ericksoniana, Terapeuta Thetahealing® Dedicada ao estudo da mente, coração, física quântica e espiritualidade ao longo dos últimos 15 anos.