
Nem sempre o que o patrão diz corresponde ao que a lei garante. Muitos trabalhadores brasileiros acabam perdendo dinheiro ou direitos simplesmente por desconhecimento.
No CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) há regras que protegem o funcionário e que poucos empregadores têm interesse em divulgar.
Por isso, descubra neste artigo, coisas que todo funcionário deveria saber e que seu patrão nunca vai te contar.
1. Você deve bater o ponto antes de colocar o uniforme
O tempo gasto para colocar ou retirar o uniforme conta como hora trabalhada. Portanto, o funcionário deve registrar o ponto antes de se uniformizar, já que está à disposição da empresa.
Então, se o patrão exigir o contrário, pode estar descumprindo a legislação trabalhista.
2. É ilegal fazer acordo para devolver a multa de 40% do FGTS
Quando ocorre uma demissão sem justa causa, o trabalhador tem direito a receber 40% de multa sobre o saldo do FGTS. Alguns empregadores tentam fazer “acordos informais” para o funcionário devolver o valor, mas isso é ilegal e configura fraude trabalhista.
Se acontecer, o funcionário pode denunciar à Justiça do Trabalho e receber o valor em dobro.
3. Mulheres têm direito a folgar dois domingos por mês
Segundo a CLT, toda mulher que trabalha aos domingos deve ter, pelo menos, duas folgas dominicais por mês. Isso garante equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e é um direito que não pode ser ignorado.
Portanto, se a empresa não respeita esse intervalo, está em desacordo com a legislação.
4. Se você trabalhar durante as férias, deve receber o dobro
As férias existem para que o trabalhador descanse — e a lei é clara: se o funcionário for obrigado a trabalhar durante o período de férias, deve receber o valor em dobro. Isso vale mesmo que tenha trabalhado apenas um dia.
Além disso, o empregador pode ser multado por violar o direito de descanso.
Saiba mais sobre os seus direitos
Ao conhecer os seus direitos, você evita sofrer com abusos dos empregadores. Muitos patrões contam com o desconhecimento dos funcionários para economizar às custas de quem trabalha duro todos os dias.
Por isso, informe-se, registre tudo e nunca aceite acordos verbais. O que não está por escrito, a Justiça não reconhece.
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