Cientistas descobrem uma possível forma de reverter a doença de Alzheimer

Estima-se que mais de 55 milhões de pessoas sofrem de demência em todo o mundo e espera-se que esse número “quase dobre” a cada 20 anos, chegando a 78 milhões em 2030 e 139 milhões em 2050, segundo a Alzheimer’s Disease International.

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que normalmente começa lentamente e piora progressivamente ao longo dos anos. A condição afeta o sistema nervoso e interrompe a comunicação em todo o corpo, resultando em morte.

Há muito temo pesquisadores tentam buscar um tratamento ou cura para o Alzheimer e cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram um método que impede a ação de uma enzima que geralmente é hiperativa no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer.

Quando a enzima CDK15 é superativado, ele prejudica os neurônios, o que leva ao declínio cognitivo.

De acordo com a revista Proceedings of the National Academy of Sciences essa descoberta será o foco para futuras pesquisas sobre uma droga para reverter os efeitos da doença de Alzheimer.

Os cérebros de pessoas com doença de Alzheimer possuem uma proteína chamada tau, que faz parte de uma estrutura chamada microtúbulo, com estruturas defeituosas.

A tau, que é encontrada principalmente nas células cerebrais, tem muitas funções. A função do microtúbulo é ajudar a transportar nutrientes de uma parte da célula nervosa para outra.

O estudo com camundongos geneticamente projetados para carecer de proteína tau, suas células cerebrais não funcionam adequadamente e a disfunção da tau tem sido associada a perda de neurônios e várias doenças graves do cérebro humano.

Esses camundongos, quando receberam o peptídeo apresentaram benefícios em seus comportamentos. Eles foram melhores em tarefas, como circular em um labirinto de água, do que os ratos que receberam o peptídeo de controle.

Li-Huei Tsai, autor sênior do estudo, disse: “Descobrimos que o efeito desse peptídeo é simplesmente notável. Vimos efeitos maravilhosos em termos de redução da neurodegeneração e das respostas neuroinflamatórias e até mesmo do resgate de déficits de comportamento”.

Imagem de Capa: Canva





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