Nadar em água fria pode reduzir sintomas de depressão mais do que medicamentos, apontam estudos

Uma recente pesquisa revelou efeitos surpreendentes positivos sobre a saúde mental após nadar em água fria. Em alguns casos, sendo até mais eficaz do que o uso de antidepressivos tradicionais.

O choque térmico causado pela imersão em água gelada ativa o sistema natural de resposta ao estresse do corpo, promovendo uma adaptação saudável e equilibrada.

A água fria como “estresse controlado” para o corpo e a mente

De acordo com especialistas, a exposição ao frio funciona como uma forma de estresse controlado: ela estimula o organismo a liberar hormônios como endorfina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pela sensação de bem-estar, foco e motivação.

Essa reação natural ajuda a reduzir os efeitos da ansiedade e da tristeza, além de melhorar o humor e a clareza mental.

No estudo, os participantes que sofriam de depressão, aqueles que começaram a nadar regularmente em água fria relataram melhora significativa no humor e maior estabilidade emocional.

Alguns, inclusive, conseguiram diminuir gradualmente a dependência de medicamentos, sempre com acompanhamento médico.

Além dos efeitos mentais, a prática também melhora a circulação, fortalece o sistema imunológico e aumenta a resistência física. A união entre o exercício e o contato com a água fria cria um ciclo de bem-estar: o corpo se adapta ao estresse e a mente aprende a lidar melhor com as adversidades diárias.

Um novo olhar sobre o tratamento da depressão

Embora os resultados sejam promissores, os cientistas destacam que a natação em água fria não substitui o tratamento médico ou psicológico. No entanto, ela pode ser usada como uma estratégia complementar.

Mais estudos ainda são necessários para entender a fundo os mecanismos envolvidos, mas as evidências iniciais sugerem que essa prática natural pode fortalecer a saúde mental e emocional de forma duradoura.

Imagem de Capa: Canva





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