Tenista da Ucrânia se recusa a apertar a mão de adversária russa: “Estamos em guerra neste momento.”

O mundo esportivo também é afetado pelo conflito na Ucrânia, que se espalharam para a arena do tênis quando a jogadora ucraniana Marta Kostyuk se recusou a apertar a mão de Anastasia Potapova depois que ela foi derrotada por 6 a 1 e 6 a 3 pela russa na partida da segunda rodada em o Aberto de Miami.

Esta não foi a primeira vez que a guerra teve um impacto recente no mundo do tênis, já que o jogo aconteceu depois que Potapova foi advertida pela Associação de Tênis Feminino (WTA) por comparecer à partida de Indian Wells contra Jessica Pegula enquanto usava uma camisa do Spartak Moscou, um time de futebol russo.

Marta Kostyuk, anteriormente, também já havia se recusado a apertar a mão da russa Varvara Gracheva e Victoria Azarenka, da Bielorrússia, aliada da Rússia, disse que “obviamente há tensão – não somos amigos. Estamos em guerra neste momento.”

Ela relatou à imprensa que não houve resposta da WTA sobre um pedido de jogadores ucranianos para um encontro. “Sim, queríamos fazer uma reunião com a diretoria e não conseguimos. Nenhuma resposta, nada, apenas silêncio”, disse ela.

Sobre a advertência de Potapova por usar a camisa de futebol russa, a ucraniana Kostyuk disse: “Há muitas coisas que eu não concordo que a WTA está fazendo. Isso não vai mudar nada. Só vou receber mais ódio online. O que quer que eu diga, vou receber muito ódio. Não sei. Você [pode] dar-lhe um aviso. Você pode suspender alguém, não sei. Eu não posso comentar sobre isso realmente, é apenas engraçado.”

A tenista russa, por sua vez, justificou sua escolha da camisa, dizendo: “Não havia nenhuma intenção política nesta camisa. É muito triste que as pessoas vejam coisas que não são realmente a verdade. Sou um super fã do Spartak desde os 10 anos de idade. Meu pai construiu parte do estádio para esse time, então é coisa da nossa família.”

Imagem de Capa: Robert Prange por The Guardian





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