Seu direito termina quando o do outro começa…

Se deparamos diariamente com muitas cenas que causam repúdio apenas em presenciar, fico imaginando o que sente a pessoa que passa dia após dia pelas mesmas situações constrangedoras, indignantes e desrespeitosas.

Isso me faz lembrar o quanto mudamos, antes cortejar era o meio em que o homem demonstrava seu interesse pela mulher, o tempo passou e criou-se as indiretas, cantadas entre outros, de certo que algumas mulheres gostam, mas acredito que a grande maioria se sinta ofendida, amedronta, indignada e apenas vista como um objeto, porque ela vai além da aparência, do corpo, existe inteligência, delicadeza, sonhos, medos, inseguranças inúmeras sensações e sentimentos que só conhecendo para saber.

Caminhar na rua não significa estar aberta ou dar liberdade pra seu ninguém, as roupas não determinam o que elas são ou seu caráter, não é transmitindo a falta de respeito de um e colocando sobre o outro que mudaremos essa situação. Não é confundindo liberdade de expressão com ser invasivo. Seu direito termina quando o do outro começa.

Homens aprendam que antes de abrir a boca, existe o olhar caso não haja nenhum contato ocular, continue em silêncio e passe, continue seu caminho e deixe seus pensamentos, elogios e desejos com você mesmo, pois a outra pessoa não dar a mínima para você.

Entenda que não será elogio, quando você não for alguém próximo, não será brincadeira quando não tiver intimidade, não será nenhuma outra coisa, apenas falta de respeito e de caráter próprio pois quem não sabe valorizar e respeitar uma mulher na rua, não saberá dar o valor devido dentro do lar!

Por: Marciano Almeida





Relaxa, dá largas à tua imaginação, identifica-te!