Pessoa testa positivo para “Peste Negra” nos EUA, doença que matou mais de 100 milhões em todo o mundo

O Departamento de Saúde da Califórnia gerou alarme mundial após ser notificado de que um morador de South Lake Tahoe, no EUA, testou positivo para “Peste Negra”, enquanto supostamente o paciente se recupera em casa e recebe todos os cuidados médicos necessários.

As autoridades acreditam que a pessoa foi picada por uma pulga infectada enquanto acampava na região. O caso está sendo investigado, pois foram emitidos alertas para que as pessoas fiquem vigilantes.

Nenhuma outra informação sobre a pessoa ou sua condição foi realmente divulgada, e segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o último caso relatado de peste em South Lake Tahoe foi em 2020, e antes disso, duas pessoas testaram positivo em 2015 após serem expostas no Parque Nacional de Yosemite.

Como é a “Peste Negra”?

Talvez você tenha conhecimentos sobre a “Peste Negra” das aulas de história da escola, pois foi uma das pandemias mais devastadoras da história humana, com um pico na Europa entre 1347 e 1353, onde dizimou até metade da população da Europa no século.

Causada pela bactéria Yersinia pestis, a doença espalhou-se pela Europa, Ásia e África, vinda da Ásia Central, e afetou as populações através de pulgas em ratos.

A Peste Negra matou entre 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia no século XIV, resultando na morte de 30% a 60% da população da Europa e reduzindo a população mundial de 475 para entre 350 e 375 milhões.

Existem diferentes formas de peste — que é rara em humanos hoje em dia e pode ser tratada com antibióticos —, sendo a mais comum a peste bubônica, causada pela picada de uma pulga infectada.

Já a peste pneumônica é a forma mais grave e geralmente rara, e se espalha para os pulmões a partir de outras formas não tratadas.

Em humanos, os sintomas da peste bubônica tendem a aparecer dentro de dois a oito dias e geralmente incluem: febre, calafrios, dor de cabeça, gânglios linfáticos inchados e fraqueza.

Com esse caso nos EUA, as autoridades alertaram as pessoas (e seus animais de estimação) para não terem contato com roedores selvagens quando estiverem ao ar livre – especialmente animais mortos ou feridos. Isso porque é de lá que as pulgas também tendem a adquirir a bactéria da peste.

Portanto, os animais de estimação também podem acabar carregando pulgas infectadas pela peste.

Também foi confirmado que um morador do Arizona morreu em julho de peste pneumônica, marcando a primeira morte registrada no condado pela doença desde 2007. Nesse caso, a pessoa havia interagido com um animal morto que estava infectado.

Imagem de Capa: Canva





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