Mãe compartilha foto sombria de ‘frango espaguete’ e internautas ficam enojados: “Precisei ver, vocês também precisam”

Uma mãe afirma que estava lavando peitos de frango comprados em um supermercado para preparar no jantar de seus filhos quando a carne crua começou a se desfazer em suas mãos, ficando pegajosa e mole.

A mulher, que comprou o frango no supermercado Aldi, postou uma foto que lembrava um espaguete fibroso e estranhamente pegajoso.

“Tenho estado a debater sobre postar isto, mas como precisei ver, vocês também precisam. Estava cozinhando o jantar dos meus filhos há algumas semanas e estava limpando a minha carne como costumo fazer e quando voltei para começar a cozinhar tornou-se nisto. Acho que é carne falsa mas não tenho a certeza. Não fiz frango sem osso desde então.”, escreveu ela na publicação.

No entanto, foi revelado que provavelmente era um caso de “carne de espaguete” – um fenômeno que afeta uma pequena percentagem de aves de criação.

Quando algumas galinhas atingem um tamanho anormalmente rechonchudo em um curto período de tempo, seus tecidos musculares geralmente não recebem oxigênio suficiente, o que pode fazer com que as fibras se separem e se tornem pegajosas.

A carne ainda é segura para comer, embora possa ter uma textura mais mastigável do que o normal.

As galinhas criadas para produção de frangos de corte, estão crescendo muito mais rápido do que costumavam – cerca de duas vezes mais rápido que há 50 anos – de acordo com o Conselho Nacional do Frango.

Em 2000, uma ave média chegava ao mercado aos 47 dias de idade, pesando 2 kg e 280g. Em 2022, o frango médio ainda chega ao mercado no 47º dia – mas agora pesa cerca de 3 Kg. Considerando que em 1925, as galinhas demoravam 112 dias para atingir o peso de mercado de pouco mais de 1Kg.

Este é o resultado da seleção genética para criar aves que desenvolvam músculos peitorais maiores mais rapidamente, de modo que haja mais carne por ave e, portanto, mais lucro.

A ‘carne de espaguete’ é o que os pesquisadores chamam de filés de peito de frango, que podem ser separados à mão no que parece ser macarrão espaguete fibroso, resultado da criação para fazer com que os frangos de peito grande cresçam mais rápido.

Eles surgiram pela primeira vez em 2015 e foram detectados em cerca de quatro a cinco por cento das amostras de carne de peito em 2019, informou o Wall Street Journal.

Algumas empresas relatam estar voltando a usar frangos de crescimento mais lento, já que alguns compradores acreditam que frangos cultivados mais lentamente e com melhor qualidade de vida terão um sabor melhor.

Além da ‘carne de espaguete’, há também o ‘peito lenhoso’ – quando o frango é duro e coriáceo. Essa alteração da densidade e da textura da carne pode ocorrer pelas mesmas razões que a carne do espaguete, afirmam especialistas.

Imagem de Capa: Instagram





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