Jovem grávida morre com suspeita de dengue e família afirma negligência médica: ‘Acharam que era ansiedade’

Luiza Cunha de Amorim, de 18 anos, relata como foi perder a irmã mais velha e o bebê que ela estava esperando, devido a uma suspeita de dengue, no dia 27 de março.

A influenciadora Sofia Amorim, de 22 anos, estava grávida de 7 meses e começou a sentir náuseas e desconforto no dia 22 de março. De acordo com Luiza, Sofia não se preocupou pois pensava ser apenas sintomas da gestação.

No entanto, dois dias depois, o estado de saúde da jovem piorou e ela foi internada no Hospital Mater Dei Premium em Goiânia, Goiás, no Brasil.

Segundo Luiza, no primeiro dia de internação, Sofia teve falta de ar, e exames mostraram que, além de estar com as plaquetas baixas, algumas enzimas hepáticas também estavam alteradas, o que poderia indicar dengue. No entanto, segundo os médicos, o diagnóstico só seria confirmado após outro exame, que levaria alguns dias para ficar pronto.

No dia seguinte, os médicos estavam convencidos de que a falta de ar e o desconforto da jovem gestante era ansiedade, que até enviaram uma psicóloga para conversar com ela.
Mesmo com Sofia insistindo que não se tratava de ansiedade, mas de um mal-estar real, a equipe queria lhe dar alta, alegando que poderia terminar o tratamento em casa.

A pedido da família, os exames foram refeitos e mostraram resultados preocupantes. Ao fazer uma ausculta pulmonar seguida de um raio-x, os médicos constataram, neste momento, que a gestante tinha líquido nos pulmões.

No terceiro dia de internação, o quadro de Sofia piorou e ela acabou morrendo por falência múltipla de órgãos. “Uma médica muito competente assumiu o caso, mas era tarde demais para reverter o quadro. Se ao menos tivessem agido mais cedo, talvez o desfecho fosse diferente.”, relatou Luiza.

“No caso de Sofia, não foi apenas uma vida perdida, mas duas, pois o bebê também não resistiu. Só escutaram o pulmão dela quando já era tarde.”, desabafou.


Para a família, houve negligência médica e o caso será levado à Justiça. Em nota, o Hospital Mater Dei Premium disse que segue “rigorosamente os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde para assistência a pacientes com dengue” e que “presta solidariedade à família”.

Com informações: Uol

Imagem de Capa: Arquivo Pessoal/Instagram Sofia Amorim





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