Influenciador é investigado por golpes com rifas de carros de luxo

A Polícia Civil está realizando uma operação contra o influenciador Bruno Lima sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo rifas online de carros de luxo. O influenciador conta com cerca de 10,5 milhões de seguidores em suas redes sociais.

Nesta segunda-feira (9), a operação resultou na apreensão de 14 veículos, celulares, e eletrônicos.

O influenciador Bruno Lima se destacou nas redes sociais por suas postagens que o mostram ao lado de carros luxuosos, criando uma aura de glamour em torno de sua imagem. No entanto, a Polícia Civil chamou a atenção para o que eles alegam ser um esquema fraudulento de rifas online envolvendo carros de luxo.

Em uma das publicações que chamaram a atenção dos investigadores, Bruno havia divulgado a rifa de uma BMW modelo i8 por um valor aparentemente baixo de R$ 1,29.

A investigação se concentrou no acompanhamento de suas redes sociais, onde inúmeras pessoas se queixaram da falta de comprovação clara e específica sobre os vencedores dos sorteios.

Além disso, os veículos sorteados eram frequentemente associados a uma loja de veículos aberta por ele.

Bruno Lima, por sua vez, não permaneceu em silêncio diante das acusações. Ele publicou um comunicado em seu perfil no Instagram na manhã seguinte à operação, no qual afirmou que “nunca enganou nenhuma pessoa”.

Ele enfatizou que todos os ganhadores receberam seus prêmios, com documentação e transferências para comprovar, mas alegou que as autoridades não aceitaram essas evidências.

Além disso, o influenciador mencionou que a equipe jurídica está trabalhando no processo e que ele pretende voltar a realizar rifas, mencionando que “se Deus quiser” retomará essas atividades.

Operação Hermes

A operação deflagrada pela Polícia Civil, chamada de “Operação Hermes”, resultou na apreensão de 14 veículos, incluindo carros de luxo. Embora ninguém tenha preso, os investigadores afirmam que os alvos do esquema movimentaram pelo menos R$ 7 milhões em oito meses.

Dessa forma, a Justiça determinou a suspensão das redes sociais dos investigados e o bloqueio das contas correntes. Os investigadores utilizarão os carros apreendidos para abater dívidas decorrentes de crimes tributários ou ressarcir vítimas que sofreram prejuízos.

Imagem de Capa: Bruno Lima 





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