“Fiz uma tatuagem para salvar minha vida”: mulher alérgica a medicamentos toma atitude depois de situação grave

A empresária Amanda Munaretti Selbach, de 39 anos, enfrentou uma jornada de desafios devido à sua alergia a certos medicamentos. Desde a adolescência, ela passou por muitas reações adversas, como formigamento e coceira, ao consumir remédios contendo dipirona.

Por muito tempo, ela ignorou esses sintomas, acreditando que eram apenas efeitos colaterais passageiros. No entanto, ao longo dos anos, essas manifestações se intensificaram, levando-a a buscar ajuda médica.

Após realizar exames de alergia, Amanda descobriu ser sensível a todos os AINEs (Antiinflamatórios Não Esteroides), uma classe de medicamentos comumente usados para tratar a dor e a inflamação.

Para evitar reações alérgicas graves, os médicos orientaram-na a evitar esses medicamentos e, em vez disso, recorrer a antibióticos e corticoides quando necessário.

A situação de Amanda se tornou especialmente preocupante durante suas duas gestações. No nascimento de seu primeiro filho, mesmo alertando os médicos sobre suas alergias, ela foi administrada com um antiinflamatório após a cesariana, resultando em uma reação alérgica grave que quase lhe custou a vida.

O mesmo aconteceu no parto do segundo filho, destacando a necessidade urgente de uma solução para comunicar suas alergias de forma eficaz em situações de emergência.

Assim, seguindo um conselho médico, Amanda decidiu tatuar em seu braço esquerdo uma lista dos medicamentos aos quais é alérgica e daqueles que pode usar com segurança.

Essa tatuagem funcional serve como uma ferramenta de prevenção, proporcionando uma maneira clara e visível de alertar os profissionais de saúde sobre suas alergias em caso de emergência.

Desde que fez a tatuagem em 2018, Amanda não enfrentou mais complicações médicas decorrentes do uso inadvertido de medicamentos aos quais é alérgica.

Tatuagens como a de Amanda são consideradas inteligentes, pois fornecem informações vitais em momentos críticos. Os médicos destacam a importância desses desenhos na pele, pois podem ajudar significativamente no primeiro atendimento de pacientes inconscientes.

No entanto, é crucial tomar precauções ao fazer uma tatuagem. Certificar-se de que o corpo esteja saudável para uma rápida recuperação é essencial, além de garantir que o estúdio e o tatuador sigam estritamente as medidas de higiene para evitar complicações, como infecções.

Para aqueles que não optam por tatuagens, existem outras maneiras de comunicar alergias, como usar pulseiras de identificação médica, informar familiares e amigos próximos e armazenar informações de saúde no celular ou em um cartão plástico na carteira.

Desta forma, pode-se ter mais garantias de uma resposta adequada em situações de emergência, que podem salvar vidas.

Imagem de Capa: Arquivo Pessoal





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