Ex-mulher de namorado de Suzane Von Richthofen está deseperada pela guarda das filhas: “Angústia”

A ex-mulher de Felipe Muniz, atual namorado de Suzane Von Richthofen, revela que teme pela vida das filhas que estão sob a guarda do pai, e que agora vivem junto com a madrasta.

Em entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta, na TV Globo, a médica Sílvia Constantino falou pela primeira vez ela sobre as três filhas, de 7, 12 e 13 anos, que moram em Bragança Paulista, interior de São Paulo, com o pai.

Sílvia relatou que descobriu sobre o relacionamento do ex com Suzane depois que moradores de Bragança enviaram para ela mensagens por redes sociais com fotos dos dois juntos.

A informação foi confirmada pela filha de 13 anos, e este foi o último contato que ela teve com alguma das filhas. Desde então, a médica não consegue mais falar com ex-marido e nem com as crianças.

Desde janeiro deste ano, Suzane cumpre a pena de 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais em regime aberto. Ela vive em Bragança Paulista, onde conheceu Felipe. Atualmente, Suzane está grávida, à espera de um filho com o namorado.

Silvia foi casada com Felipe Muniz por 10 anos, no qual tiveram 3 filhas juntos. No entanto, depois do divórcio, desde 2019, ele mantem a guarda das filhas, onde Silvia já lutava para conseguir a guarda delas.

“Na verdade foi um instinto de proteção, que eu acho que é a primeira coisa que a gente pensa. Ainda mais sendo da área e tendo acompanhado o caso na época. É um desespero muito grande de imaginar que minhas filhas estão mantendo contato com essa mulher. E uma decepção muito grande também saber que a minha confiança com o pai foi quebrada”, contou Silvia durante a entrevista.

“Desde então minha vida tem sido um inferno, uma angústia. As minhas filhas, quando eu consegui falar com elas e a história foi confirmada, eu perguntei ‘Minha filha, você sabe quem é ela?’ e ela disse ‘Sim, mamãe, a gente já sabe de tudo’. Depois dessa conversa, eu não consegui falar de novo. Eu fiquei muito assustada, e eu não conseguia entrar em contato com o pai das meninas, e tive que acionar advogado para poder manter contato”.

A mãe relatou que tentou falar com a ex-sogra, também sem sucesso. Ela conta que tentou contato com uma das filhas e teve a impressão de que não era a criança no telefone. “Em todas as desconfianças que eu tive, eu tentei algum contato em que eu ouvisse a voz delas, ou uma videochamada, mas todas as vezes que eu tentava eu não conseguia nem conversar”.

Além disso, a mãe ficou sabendo através de amigas e conhecidos que as filhas não estavam indo para a escola. Ela disse para as filhas irem para Minas Gerais, onde ela mora, mas uma das crianças respondeu que precisaria de autorização do pai ou da avó. Apesar de tentar, não houve retorno dos responsáveis.

“Eu vou à cidade, fico hospedada na cidade, vou a trabalho, e saber que minhas filhas estão do meu lado e eu não consigo falar com elas é cruel demais. Minha expectativa é que a Justiça enxergue a situação como deve ser enxergada e priorize as minhas filhas inicialmente, porque uma coisa é um casamento que não deu certo, e isso acontece, mas outra coisa é minhas filhas herdarem uma coisa que elas não fizeram, e não têm culpa disso. Eu gostaria muito que essa guarda fosse favorável à mãe, para eu poder afastar minhas filhas disso tudo, porque essa é minha obrigação como mãe”, completou.

Imagem de Capa: Reprodução





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