‘Criaturas’ rastejando em praia na África do Sul provocam pânico: “É seguro entrar na água?”

Imagens assustadoras compartilhadas por um homem em um grupo sul-africano no Facebook, provocou histeria nas redes sociais.

“Fiquei surpreso [com a reação]”, disse Jan Vorster ao Kennedy News sobre as fotos aparentemente extraterrestres, que foram tiradas em sua cidade natal, Still Bay, Western Cape. “Eu pensei que as pessoas iriam se divertir com isso, mas então foi muito sério, algumas coisas foram extremamente sérias.”

Ele acrescentou: “Muitas pessoas estavam com medo desses monstros marinhos de aparência alienígena. Era como ‘Tubarão’ – é seguro entrar na água?”


O agricultor de 62 anos tirou fotos de plantas mortas de aloe vera – uma suculenta perene valorizada por suas propriedades curativas – que ele alinhou na praia ao nascer do sol, para que evocassem monstros com tentáculos invadindo a costa.

Depois ele postou as fotos sobrenaturais no Facebook em um esforço para aumentar a conscientização sobre a degradação ambiental, mas acabou causar confusão e respostas hilárias.

“Achei que poderia usar isso como uma metáfora de como as pessoas veem essas plantas como alienígenas, mas na verdade somos os alienígenas de duas pernas bagunçando seu mundo”, descreveu Vorster. “Essa era a ideia.”

Infelizmente, a foto ecologicamente consciente de Vorster foi tirada literalmente depois que os usuários pensaram que a flora extinta do deserto eram na verdade alienígenas fazendo uma cabeça de ponte intergaláctica – uma reminiscência da transmissão de rádio “Guerra dos Mundos” de Orson Welles em 1938.

“É [apenas] uma foto, não esperava que isso acontecesse e que a reação fosse tão grande”, disse o fotógrafo Jan Vorster.

“Por favor, volte para o oceano”, implorou uma pessoa, enquanto um outro escreveu: “Você está falando sério? Caramba… assustador.”

“Nunca vi isso antes em todos os anos morando no litoral”, declarou outro. “Talvez eles estejam apenas nas águas do Cabo.”

“As pessoas ficavam me perguntando quando eles [as criaturas] estavam saindo, e se eles estavam saindo apenas à noite”, explicou Vorster.

Em uma tentativa de dissipar o pânico, ele tentou explicar, mas só piorou as coisas, pois os críticos alegaram que ele os “enganou” e “deveria ser crucificado”, afirmou Vorster.

“As pessoas pesquisavam o aloe ferox [nome científico] no Google e não conseguiam somar dois mais dois”, lamentou. “Eles ficavam dizendo: ‘Por favor, ajude-nos, porque isso não é uma planta. Isso não pode ser uma planta.”


Apesar da reação, o destemido agricultor espera criar conscientizações ambientais semelhantes no futuro. “Aprendi muito e estou muito motivado para continuar com Aloe feroxes e manter o foco em questões relacionadas à natureza”, declarou Vorster.

Imagem de Capa: Instagram





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