As 10 ‘piores cidades do Brasil’ para se viver atualmente, de acordo com análise da IA

Quando a inteligência artificial (IA) entra no debate sobre qualidade de vida nas cidades brasileiras, os números chamam atenção e provocam reflexões profundas.

Em uma recente análise, a IA Claude avaliou diversos municípios levando em conta fatores como violência, desemprego, infraestrutura urbana, acesso a serviços públicos essenciais e saneamento, para apontar quais seriam as piores cidades do Brasil para se viver.

Essa lista — embora baseada em dados — suscita dúvidas quanto à metodologia, ao impacto sociocultural e à forma como os dados refletem (ou deixam de refletir) a realidade local. Desta forma, veja a seguir quais são essas cidades e por que foram incluídas nesta lista.

As cidades apontadas como as piores para se viver no Brasil

Segundo o levantamento da IA, aqui estão as 10 cidades brasileiras com os maiores desafios, de acordo com os critérios avaliados:

1. Altos (Piauí) – Aproximadamente 40 mil habitantes; enfrenta problemas de infraestrutura, acesso limitado a serviços de saúde e educação.

2. Marabá (Pará) – Um polo econômico regional, mas com forte presença de violência urbana e carências nos transportes.

3. Itapecuru Mirim (Maranhão) – Distante da capital, possui dificuldades com saneamento, segurança e acesso aos serviços básicos.

4. Altamira (Pará) – Município de grande extensão territorial; sofre com logística, deficiências em infraestrutura urbana e insegurança.

5. Codó (Maranhão) – Alta taxa de desemprego, saneamento insuficiente, e desafios sociais pronunciados.

6. Simões Filho (Bahia) – Parte da Grande Salvador; criminalidade e precariedade em serviços públicos são motivos de preocupação.

7. Marituba (Pará) – Região metropolitana de Belém; infraestrutura urbana sobrecarregada e deficiente.

8. Caucaia (Ceará) – Segunda maior cidade do Ceará; apesar de proximidade com grandes centros, enfrenta problemas de segurança e mobilidade.

9. Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco) – Município com potencial turístico-industrial, mas com lacunas em qualidade dos serviços públicos e segurança.

10. Queimados (Rio de Janeiro) – Localizada na Baixada Fluminense, sofre com desigualdades socioespaciais, violência urbana e acesso limitado a serviços.

Além dessas, o estudo também identificou capitais brasileiras que apresentam dificuldades especialmente acentuadas em infraestrutura, segurança e qualidade de vida: Macapá (AP), Rio Branco (AC), Manaus (AM), Belém (PA) e Maceió (AL).

Fatores que pesaram na classificação

Para entender por que essas cidades foram destacadas, alguns critérios fundamentais foram usados pela IA:

• Violência: taxas de homicídios, criminalidade contra pessoas, sensação de insegurança.

• Infraestrutura urbana: transporte público, asfalto, acesso à água tratada, saneamento, energia elétrica.

• Serviços públicos básicos: saúde, educação, atendimento municipal.

• Emprego: oportunidades de trabalho formal, renda média, desemprego elevado.

• Qualidade de vida geral: condições de habitação, mobilidade, acesso a lazer, meio ambiente.

Esses fatores combinados produzem uma visão quantitativa que permite comparações, embora nem sempre capte todas as nuances culturais, históricas ou subjetivas da vida em cada município.

Esta lista da IA serve como um espelho incômodo: revela, com base em dados, aquelas cidades brasileiras que hoje enfrentam os maiores desafios para oferecer qualidade de vida decente.

Porém, é essencial olhar para além dos rankings — entender o contexto, valorizar iniciativas locais e usar essas análises como ponto de partida para políticas públicas eficazes. A pior cidade para se viver não é um destino fixo; pode mudar com planejamento, investimento e compromisso social.

Imagem de Capa: Canva





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