Anitta trava batalha judicial contra farmacêutica que tentou registrar seu nome em cosméticos

A cantora Anitta entrou com uma ação no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para barrar a tentativa da Farmoquímica de registrar o nome “Anitta” como marca em produtos da área de cosméticos.

A disputa gira em torno do uso comercial do nome da artista, que é marca registrada desde 2016.

Farmacêutica já possui nome parecido em vermífugo

A polêmica começou após a farmacêutica, conhecida por fabricar o vermífugo Annita (com dois “N”), solicitar a ampliação do uso da marca para incluir produtos cosméticos. No novo pedido, a grafia utilizada pela empresa mudou para Anitta — exatamente como é escrito o nome artístico da cantora.

A mudança na grafia acendeu o alerta da equipe jurídica da artista, que considera a nova solicitação um risco direto à sua imagem e à sua marca registrada.

De acordo com os advogados da cantora, permitir que a Farmoquímica utilize a marca “Anitta” em produtos cosméticos pode causar confusão no consumidor. Dessa maneira, podendo os induzir a adquirir os itens ao achar que são licenciados ou desenvolvidos pela própria artista.

O argumento é reforçado pelo fato de que a cantora também possui interesse comercial no setor de beleza, o que amplia o risco de conflito de marcas no mercado.

“A reprodução do nome ‘Anitta’, com a mesma grafia e fonética, pode induzir o público ao erro. A coexistência das marcas é inviável”, afirma a defesa da cantora em documento apresentado ao INPI.

A batalha marca mais um passo da artista na consolidação de sua identidade como marca global, não apenas no setor musical, mas também no universo dos negócios.

Farmoquímica ainda não se pronunciou

Até o momento, a Farmoquímica não comentou publicamente sobre o caso. O pedido ainda está em análise pelo INPI, que deverá avaliar os argumentos das duas partes antes de tomar uma decisão.

Imagem de Capa: Anitta/Canva





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