
Quando vamos viajar temos que nos preocupar com diversas coisas e uma delas é como levar os itens de higiene em frascos minúsculos para passar pelo raio-x do aeroporto. Mas essa saga pode estar prestes a acabar.
A regra que limita o transporte de líquidos a frascos de até 100 ml na bagagem de mão pode estar com os dias contados. Isso graças a novos scanners que prometem detectar substâncias perigosas, incluindo explosivos líquidos, sem a necessidade de separar os produtos ou colocá-los em embalagens transparentes.
Essa inovação está sendo promovida pela Associação Europeia de Aeroportos, que agora pressiona a Comissão Europeia a adotar a mudança de forma oficial — seguindo o exemplo do Reino Unido, que já liberou o transporte de líquidos em embalagens maiores em alguns aeroportos.
Por que essa regra existe?
Em 2016, essa restrição foi criada por conta de uma tentativa de atentado envolvendo explosivos líquidos escondidos em bagagens de mão.
Desde então, passageiros do mundo todo precisaram se adaptar: comprar frascos de viagem, deixar itens no lixo do aeroporto e enfrentar longas filas na hora de passar pelo controle de segurança.
No entanto, com o avanço tecnológico, é possível que esse cenário mude e a medida que antes era vista como essencial pode se tornar obsoleta.
E o que falta para essa mudança acontecer?
Apesar do Reino Unido já ter começado a flexibilizar a regra, a Comissão Europeia ainda mantém cautela. Em 2023, chegou a frear a adoção generalizada da nova tecnologia, alegando a necessidade de mais testes e padronização.
Agora, com o crescente apoio dos aeroportos e a pressão dos viajantes, o cenário começa a mudar.
Então, se tudo der certo, logo a nova política será aprovada a tempo da alta temporada de verão na Europa. Portanto, você poderá ter as suas férias com menos estresse e mochilas com mais espaço.
Adeus ao “kit viagem”?
Se a regra dos 100 ml for realmente extinta, os passageiros poderão voltar a carregar seus cosméticos e itens de higiene em tamanho original, sem precisar transferir produtos para potinhos ou correr o risco de perder aquele creme importado na fila da segurança.
Para muitos, essa mudança representa mais do que conforto: é o fim de um ritual cansativo e, muitas vezes, frustrante, que há anos faz parte da experiência de voar.
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