
Uma imagem viral tem emocionado e dividido opiniões nas redes sociais. Amanda Foster, uma cristã de 33 anos do Kentucky, EUA, compartilhou uma fotografia do ultrassom de seu bebê que, segundo ela, mostra a “mão de Deus” tocando a cabeça de seu filho ainda no útero.
Segundo Amanda, toda vez que realizava um ultrassom, ela fazia uma oração pedindo proteção divina para o bebê. “Eu me ajoelhei no consultório médico para orar pelo Kyler. Pedi ao Senhor repetidamente que mantivesse a mão dele sobre meu bebê…”, escreveu na publicação. Para ela, a imagem foi a confirmação de que suas orações estavam sendo ouvidas.
A foto viralizou e alcançou mais de 50 mil curtidas, gerando uma onda de apoio e também de ceticismo. Muitos viram a imagem como um milagre, um gesto divino em resposta à fé da mãe. Outros, no entanto, levantaram dúvidas, sugerindo que se trata de uma ilusão visual ou até mesmo manipulação digital.
De fato, especialistas explicam que exames de ultrassom utilizam ondas sonoras para criar imagens em tons de cinza — o que pode gerar formas ambíguas, facilmente interpretadas como figuras humanas. Esse fenômeno é conhecido como pareidolia, a tendência natural do cérebro humano de ver padrões familiares, como rostos ou mãos, em imagens aleatórias, como nuvens ou sombras.
Apesar disso, para Amanda, o significado da imagem vai muito além do que pode ser explicado pela ciência. Sua trajetória pessoal — marcada por uma perda gestacional aos 17 anos e um profundo afastamento da fé — torna o momento ainda mais significativo. “Quando entreguei minha vida a Jesus em 2021, tudo começou a mudar. Hoje, vejo isso como um sinal claro de que Deus está comigo”, afirmou.
E afinal: seria a imagem uma manifestação divina ou uma interpretação emocional de uma forma ambígua? A resposta depende do ponto de vista de cada um. Enquanto a ciência aponta para explicações lógicas, a fé oferece consolo e significado.
Talvez o mais importante não seja provar o que é real, mas reconhecer o impacto que a fé pode ter na vida de alguém — dando esperança, cura e sentido em momentos de incerteza.
Imagem de Capa: Amanda Foster Facebook