Quanto Suzane von Richthofen e outros criminosos lucraram com a série Tremembé? Entenda a polêmica por trás da produção

A nova produção da Prime Video, “Tremembé”, se tornou um grande sucesso na plataforma e um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

Inspirada em casos reais que chocaram o Brasil, a produção mergulha na rotina de criminosos notórios que cumprem pena no presídio de Tremembé (SP), entre eles Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

Além da narrativa tensa e do realismo das interpretações, um ponto específico despertou a curiosidade do público: quanto os criminosos retratados lucraram com a série?

Suzane e outros criminosos receberam pela série Tremembé?

De acordo com a produção, nenhum dos condenados retratados em Tremembé recebeu qualquer tipo de pagamento.

O roteiro foi elaborado com base em informações públicas, livros, reportagens e documentos judiciais. Dessa forma, dispensa a autorização dos envolvidos e evita o pagamento de direitos de imagem.

Esse formato é comum em produções baseadas em casos reais, desde que os criadores utilizem apenas dados disponíveis publicamente. Dessa forma, a série não fere a legislação nem concede lucro a pessoas condenadas por crimes.

Como a série foi estruturada

Tremembé combina dramatizações com elementos documentais, recriando momentos marcantes da história criminal brasileira. A ambientação dentro do presídio, as tensões entre detentas e os bastidores da convivência entre nomes conhecidos do noticiário reforçam o aspecto realista da obra.

O elenco dá vida a personagens que representam figuras como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e o casal Nardoni.

A produção também mostra outras presas famosas, explorando como crimes de grande repercussão se refletem na dinâmica do sistema prisional.

Questões éticas e o debate sobre lucro

Embora nenhum dos ex-detentos tenham recebido algum pagamento, o tema levanta discussões éticas sobre monetização de tragédias reais. Críticos apontam que, embora os criminosos não recebam, suas histórias continuam gerando audiência e lucro para as plataformas de streaming.

Juristas destacam que o limite ético está em não glorificar ou humanizar excessivamente os autores dos crimes, mas sim contextualizar os fatos com responsabilidade.

Nesse ponto, Tremembé busca equilibrar entretenimento e reflexão, ao mostrar as consequências dos atos cometidos e o impacto emocional nas vítimas e familiares.

Imagem de Capa: Divulgação/Prime Video





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