
Nas redes sociais, Miguel Oliveira, de 15 anos, vem chamando atenção como “pastor mirim”, no entanto, foi impedido de continuar suas pregações em igrejas e viagens religiosas pelos próximos dias.
A medida foi tomada pelo Conselho Tutelar, em conjunto com representantes da Assembleia de Deus Ministério Avivamento Profético, com o objetivo de preservar os direitos e a imagem do menor.
A decisão ocorreu após uma reunião com os pais de Miguel na terça-feira (29/04), motivada pelo aumento da exposição pública do jovem e pelas consequências negativas que ele começou a enfrentar após vídeos de suas pregações viralizarem na internet.
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Cancelamento e ameaças motivaram intervenção
Com o aumento da visibilidade, Miguel passou a ser alvo de críticas e comentários ofensivos nas redes sociais. O fenômeno do “cancelamento” digital, que afeta principalmente figuras públicas e influenciadores, também impactou o adolescente.
Algumas de suas falas durante os cultos geraram polêmica, o que contribuiu para a onda de ataques virtuais.
Diante da gravidade da situação, os pais de Miguel registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil, relatando ameaças recebidas por meio das redes sociais.
Além da proibição de pregar em igrejas ou participar de viagens religiosas, Miguel deverá retomar suas atividades escolares presenciais e permanecer afastado das redes sociais por tempo indeterminado.
O objetivo é garantir que o adolescente tenha uma rotina adequada para sua idade, com prioridade na educação e no convívio saudável.
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A ação também visa evitar a exploração da imagem de menores de idade, um tema que tem ganhado cada vez mais atenção em tempos de internet e exposição precoce.
Embora muitos vejam com bons olhos o envolvimento de jovens em atividades de fé, especialistas alertam para os riscos de pressão, críticas e falta de preparo emocional para lidar com a fama e suas consequências.
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Imagem de Capa: Miss. Miguel Oliveira