No Brasil, em Jucás, no interior do Ceará, virou polêmica após ter um discurso que gerou grande controvérsia e indignação. Em suas palavras, o vereador demonstrou um profundo desconhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma condição que afeta aproximadamente dois milhões de brasileiros.
No centro de sua fala polêmica, Eúde Lucas inicialmente ignorou mensagens de apoio à atriz Letícia Sabatella, que recentemente revelou publicamente ser portadora do TEA.
Em seguida, ele afirmou que havia “se curado” do autismo “na peia” ou “na chibata”, referindo-se a uma suposta “correção” violenta dessa condição. Dessa forma, chocando a todos perante a sua declaração e ignorância sobre a TEA.
O Transtorno do Espectro Autista é uma condição complexa que afeta o neurodesenvolvimento de uma pessoa, levando a alterações na comunicação, interação social e comportamento.
Entre as características comuns do TEA estão ações repetitivas, hiperfoco em objetos específicos e restrição de interesses.
É importante destacar que o autismo não é uma condição que pode ser “curada” com violência, como sugerido pelo vereador. Pelo contrário, o tratamento de pessoas com TEA envolve acolhimento, compreensão e dedicação, tanto por parte da família quanto da sociedade em geral.
Desse modo, o cuidado com uma pessoa autista frequentemente requer um esforço considerável da família. Portanto, pode levar à necessidade de ajustar a rotina para atender às necessidades específicas do indivíduo.
O Ministério da Saúde estabelece diretrizes para o tratamento de pessoas com transtorno de espectro autista, enfatizando a importância do acolhimento e da dedicação. Em muitos casos, isso envolve a redução das atividades de trabalho, lazer e até mesmo a negligência em relação à própria saúde dos membros da família que cuidam da pessoa com TEA.
Dessa forma é fundamental que figuras públicas, como vereadores, estejam bem informadas sobre questões sensíveis como o autismo e se expressem de maneira consciente e respeitosa.
A falta de conhecimento e sensibilidade em relação ao TEA pode perpetuar estigmas e preconceitos que afetam negativamente a vida das pessoas com essa condição e suas famílias.
Em resposta à controvérsia causada por seu discurso, o vereador Eúde Lucas alegou que não teve a intenção de ofender e que sua fala foi equivocada. Ele também explicou que se referia ao próprio passado, quando teria recebido tratamento semelhante de seu pai.
Imagem de Capa: Reprodução
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