Vivemos na era da cobiça, onde tudo deve ser postado, desejado e compartilhado. Todo mundo expõe o que tem e até cria o que não tem. O que é da realidade ou da criação, nem sabemos ao certo… Essa hiperexposição cria uma fantasia de que “a grama do vizinho é mais verde e bem mais tratada do que a sua”. Amarga e falsa ilusão.
Essa lógica vale para tudo desde trabalho, atividades sociais até os relacionamentos amorosos. Nessa fantasia: “os outros casais parecem mais apaixonados que nós”, “o namorado da Ana parece mais carinhoso que o meu”, “a noiva do Pedro é mais gostosa que a minha”. Entramos numa onde enlouquecida de comparações, e esquecemos de valorizar quem está ao nosso lado. A mulher ou o homem ao seu lado, com certeza, é o sonho de consumo de outra pessoa.
“Se relacionar é fazer escolhas, é renunciar.”
Essa incessante comparação, gera uma constante insatisfação, e parece que as pessoas sempre quererem mais. Parece que nunca se está satisfeito. Se relacionar é fazer escolhas, é renunciar. Se abre mão das múltiplas opções, em prol de um sentimento. Toda a escolha tem ônus e bônus. Por isso é fundamental maturidade e certeza na escolha, porque não adianta começar algo, se não for para se dedicar realmente. Um relacionamento se constrói e se transforma a cada dia. São ciclos, e existe previsão de instabilidade pelo caminho.
Nada na vida é linear, o que dirá os relacionamentos… as diferenças fazem parte, e muitas vezes resultam em percalços ou alterações de rota. Essa fantasia de perfeição cria um peso grande, além de uma sobrecarga de expectativas… Seja mais leve consigo e com o outro. O que mantêm uma relação não é a beleza, mas a admiração, carinho e respeito que o casal possui. Se esses elementos não existirem na relação, infelizmente, está fadada a traição e ao término.
“(…) depois da conquista, e do anel no dedo, muitas vezes, para de se investir nas reconquistas diárias (…)”
Valorize quem queira dividir a vida com você, quem tenha interesse no seu dia, no seu trabalho, nas suas coisas e na sua família. O grande erro das relações é que depois da conquista, e do anel no dedo, muitas vezes, para de se investir nas reconquistas diárias, e começa a se olhar para o que acontece na casa ao lado.
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