Durante sua recente visita ao Brasil, em especial ao estado do Rio de Janeiro para participar da cerimónia do Earthshot Prize 2025, o Príncipe William concedeu uma entrevista ao apresentador Luciano Huck.
Na conversa, ele trouxe revelações interessantes sobre como ele e a Princesa Kate estão lidando com a educação dos filhos — especialmente no que diz respeito ao uso de tecnologia e acesso à Internet.
Na conversa com Luciano Huck, o príncipe esclareceu que nenhum dos três filhos possui, por enquanto, um smartphone com acesso à internet.
Em particular, quando questionado sobre o filho primogênito, Príncipe George, que atualmente tem 12 anos, William afirmou que ainda não lhe deu telefone — e que, quando ele iniciar o ensino médio, poderá receber um “telefone de tijolo”, ou seja, um aparelho que não tenha acesso à internet.
Ele explicou que a preocupação principal é justamente “o excesso de acesso à internet”. Como disse: “Eu acho que as crianças podem acessar muita coisa que eles não precisam ver na internet.” E ainda acrescentou: “Nós comunicamos o porquê de não acharmos que é certo.”
A abordagem do príncipe revela duas frentes importantes de reflexão:
1. Controle de exposição online — William considera que permitir acesso irrestrito à internet pode levar as crianças a conteúdos ou situações para as quais ainda não estão preparadas.
2. Educação por explicação e transparência — Ele destaca que eles explicam para os filhos o porquê das suas escolhas sobre tecnologia, em vez de simplesmente impor regras arbitrárias.
Além disso, em outro trecho da entrevista, William falou sobre a necessidade de equilibrar o papel de pai com as funções reais da realeza, enfatizando que conduzir os filhos à escola ou participar dos seus “play-dates” também faz parte da rotina da família.
Vale lembrar que o encontro com Luciano Huck ocorreu dentro de uma agenda maior: o Príncipe William está no Brasil representando a família real em temas de sustentabilidade, meio ambiente e engajamento global — através do Earthshot Prize e de eventos relacionados ao COP 30.
Esse cenário torna a entrevista ainda mais relevante: ao mesmo tempo que fala de dever público, ele também revela facetas da vida privada e da parentalidade moderna.
A declaração do príncipe Wiliiam oferece alguns insights úteis para quem acompanha o tema da educação digital:
Avaliação do “quando” e “como” introduzir tecnologia: o simples “dar um telefone” não é automático — o momento, o tipo de acesso e a maturidade da criança importam.
Importância da comunicação: não basta proibir — explicar o motivo da regra ajuda a criança a compreender e internalizar o valor dessa escolha.
Cuidado com o acesso irrestrito: internet não é somente ferramenta educativa — ela também traz riscos e estímulos que crianças e adolescentes podem não saber gerir sozinhos.
Imagem de Capa: Reprodução TV Globo/The Prince and Princess of Wales
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