Aos 62 anos, Paulo Peregrino passou por um tratamento revolucionário contra o seu câncer em 2023. Dessa forma, neste domingo (5), em suas redes sociais, ele anunciou que continua em remissão total da doença, após um exame recente não detectar sinais de câncer.
Para Paulo, esse resultado é motivo de grande celebração e representa um passo significativo em direção à cura.
Paulo Peregrino enfrentava um linfoma agressivo e estava quase recebendo cuidados paliativos quando, em estado grave, entrou para um tratamento experimental com a terapia CAR-T Cell.
Assim, o tratamento representa uma forma inovadora de terapia celular que modifica as células T do paciente para atacar as células cancerígenas.
Em seu perfil, Paulo comemorou o resultado do Pet Scan realizado no dia 22 de abril, cujo laudo foi entregue na última sexta-feira (3), data do aniversário de seu médico, Vanderson Rocha.
“Estou celebrando mais um passo em direção à cura justamente no aniversário de quem foi fundamental para essa caminhada continuar”, disse Paulo.
A terapia CAR-T Cell é uma abordagem promissora no tratamento do câncer. Dessa maneira, ela consiste em coletar células T do sistema imunológico do paciente e modificá-las geneticamente para que possam identificar e atacar as células tumorais.
Portanto, após essa modificação, as células T são reinfundidas no paciente para que comecem a combater o câncer.
No Brasil, esse tipo de tratamento atualmente atende pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B que não tiveram resposta a tratamentos convencionais, como quimioterapia e transplante de medula óssea.
Paulo Peregrino, o 14º paciente a receber a terapia CAR-T Cell pelo SUS em São Paulo, teve uma jornada bem-sucedida rumo à remissão total. Assim, reforçando a esperança de que esse tratamento inovador possa ser oferecido a mais pacientes no futuro.
Em março deste ano, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou do lançamento do estudo clínico CAR-T Cell no Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) no Hemocentro da Universidade de São Paulo (USP). O estudo envolve 81 participantes e tem como objetivo avaliar a eficácia da terapia e torná-la acessível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A ministra destacou a importância de estudos clínicos como esse para proporcionar tratamentos revolucionários para doenças como linfomas e leucemia aguda. Além disso, ela ressaltou a relevância de investir em ciência e tecnologia no SUS para salvar vidas e abrir caminho para novos tratamentos.
Com informações: G1
Imagem de Capa: Arquivo Pessoal
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