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Óleo de cozinha “inocente” pode estar silenciosamente aumentando seu risco de câncer

O que você coloca na frigideira pode estar afetando mais do que apenas o sabor da sua comida. Recentemente, pesquisas revelaram os possíveis riscos à saúde associados ao consumo frequente de certos óleos de cozinha, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata.

O que antes era considerado saudável pode estar passando por uma revisão à luz de novos estudos científicos.

Qual a relação entre óleos de cozinha e o câncer?

Óleos como o de canola, milho, girassol e algodão – amplamente utilizados em dietas ocidentais – são ricos em gorduras poli-insaturadas ômega-6. Embora essas gorduras sejam essenciais em pequenas quantidades, o excesso tem sido associado a processos inflamatórios no organismo.

E a inflamação crônica é um dos fatores conhecidos que contribuem para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de próstata.

Um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia (UCLA) analisou homens em estágio inicial de câncer de próstata e dividiu-os em dois grupos: um com dieta rica em ômega-3 e pobre em ômega-6, e outro que seguiu a dieta ocidental padrão.

Após um ano, o grupo que consumia mais ômega-3 apresentou redução de 15% nos marcadores tumorais, enquanto o grupo controle teve aumento de 24% nos mesmos indicadores.

O perigo silencioso dos óleos aquecidos

O problema se agrava quando certos óleos são submetidos a altas temperaturas, como em frituras. Óleos poli-insaturados, como o de girassol, liberam aldeídos tóxicos quando aquecidos, substâncias químicas ligadas à formação de células cancerígenas.

Pesquisadores da Universidade do País Basco, na Espanha, identificaram compostos como o 4-hidroxi-[E]-2-nonenal, que permanecem nos alimentos preparados e são absorvidos pelo organismo.

Embora o azeite de oliva produza muito menos dessas substâncias sob calor, os óleos ricos em ômega-6, como os de semente, continuam sendo motivo de preocupação quando usados para frituras frequentes.

Processados, inflamação e desequilíbrio na dieta

Além dos óleos, muitos alimentos industrializados utilizam grandes quantidades de ingredientes ricos em ômega-6. Estudos publicados no The BMJ reforçam a ligação entre o consumo contínuo de alimentos ultraprocessados e o aumento do risco de câncer, principalmente câncer de mama.

A presença de gorduras ruins nesses produtos reforça o alerta: a qualidade da gordura consumida é tão importante quanto a quantidade.

Por isso, é essencial buscar substituir os óleos comuns por alternativas com maior teor de ômega-3, como o óleo de linhaça ou azeite extravirgem. Dessa maneira, podendo ajudar a equilibrar o organismo e reduzir a inflamação sistêmica.

Contudo, não é necessário eliminar todos os óleos ricos em ômega-6 da dieta, mas sim reduzir seu consumo e dar preferência a opções mais saudáveis. Incluir alimentos ricos em ômega-3, como peixes, nozes e sementes, também é fundamental.

Portanto, fique atento aos rótulos, prefira métodos de preparo menos agressivos e busque equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6. Pequenas mudanças hoje podem ser decisivas para sua saúde amanhã.

Imagem de Capa: Canva

Sábias Palavras

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