O guarda-roupa, além de ser um espaço para organizar nossas peças de vestuário, também pode refletir aspectos profundos da nossa mente e emoções. Ter o armário cheio de roupas que nunca usamos, seja pelo tamanho, estilo ou estado, é mais comum do que parece.
Segundo psicólogos, esse hábito pode revelar conflitos internos, medos e padrões de comportamento que influenciam nossa vida cotidiana. Desta forma, acumular peças que não usamos pode estar relacionado a sentimentos de apego ao passado, receios com mudanças ou até mesmo inseguranças quanto ao futuro.
Por exemplo, manter roupas de um tamanho que não usamos por que não nos serve mais pode indicar a esperança de retornar a um estado físico anterior, o que cria uma conexão com uma fase da vida em que consideramos melhor. Isso pode refletir dificuldades em aceitar o presente e avançar em direção a novos objetivos.
Um dos motivos mais comuns para guardar roupas sem uso é a dificuldade de se desfazer de objetos associados a memórias ou momentos importantes. Segundo a psicóloga britânica Emma Kenny, o apego excessivo às coisas materiais pode ser uma forma de nos apegarmos às experiências vividas, como se perder esses objetos também significasse perder parte da nossa identidade.
Além disso, esse apego pode estar ligado ao medo da mudança. Desfazer-se de roupas que não usamos mais envolve tomar decisões e aceitar que certas etapas ficaram para trás. Para algumas pessoas, esse processo é esmagador, então eles preferem evitá-lo e acumular coisas em vez de excluir o que não tem uso.
O acúmulo de peças no armário também pode estar relacionada à desordem e procrastinação. Assim, adiar a limpeza do seu armário pode ser uma maneira de evitar enfrentar emoções desconfortáveis ou decisões difíceis, como aceitar que certos aspectos de nossas vidas mudaram.
Por outro lado, fazer compras compulsivas de roupas que acabamos não usando, e que só vão se acumulando, pode estar ligado à busca por gratificação instantânea. Em muitos casos, esse comportamento reflete uma necessidade de preencher vazios emocionais com coisas materiais.
Tomar consciência desse hábito é o primeiro passo para abordar o problema. De acordo com especialistas, fazer uma limpeza regular no armário não só ajuda a manter as coisas organizadas, mas também pode ser uma experiência libertadora.
Classificar as roupas em categorias — doar, consertar ou jogar fora — nos permite abrir mão de coisas que não têm mais propósito em nossas vidas e nos dá a oportunidade de focar no presente e no que realmente importa.
Imagem de Capa: Canva
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