Mulheres são verdadeiras montanhas-russas, com toda aquela emoção, o frio na barriga, o inesperado, os altos e baixos, a velocidade, a freada brusca, o frio na barriga, o vento no rosto e a vontade de bis. Sexo frágil uma ova; mulheres são fortes, destemidas e corajosas, capazes de suportar dores físicas e emocionais com uma altivez digna, tão feminina, tão delas somente.
A mulher é inebriante e, no melhor sentido que há, vicia, tornando-nos dependentes do prazer que proporcionam, amortizando-nos a dureza da vida, desintoxicando os nossos sentidos, acalmando-nos e sustentando nossa determinação em sempre continuar com ela ali presente em nossas vidas. Quando tudo parece ruir, a força feminina se impõe, reerguendo o que parecia insolúvel, resgatando o que parecia perdido para sempre, porque a mulher é o símbolo da esperança, uma esperança que sempre carrega no olhar, seja à porta dos presídios, seja na enfermaria, seja quando ninguém mais acredita – ela jamais perderá a sua fé.
“Mulher é amplidão, é infinitude.”
Mulheres são incansáveis, nunca desistem, sempre se renovam, pois choram sem amarras e assim limpam sua alma continuamente, revigorando-se e renascendo para o enfrentamento de tudo e de todos. Não há limites para sua determinação em ser feliz, em fazer o outro feliz, em manter a família unida, em dar o melhor de si no trabalho e em casa. A mulher é o porto-seguro do lar ao qual retornamos ao final do dia, esgotados e perdidos em desesperança. E é ao lado da mulher que recobramos os sentidos e reabastecemos a energia, que ela tem de sobra e compartilha sem egoísmo. Mulher é amplidão, é infinitude.
Mulheres adoecem com dignidade, continuando a brilhar e a distribuir luz mesmo com dores, mesmo esvaídas em cansaço. São mestras em doar-se incondicionalmente, como quando deixam o coração batendo lá fora, a partir do instante em que concebem um filho. Nem as noites insones cuidando da família lhe retiram a candura e o charme encantador com que travam as sucessivas batalhas diárias, conciliando serviços, tarefas, cuidados e atenções de uma maneira que só mesmo uma mulher é capaz de fazer.
“(…) tanto a mulher paixão, quanto a mulher fora de si, ou mesmo a mulher mal humorada, todas nos são essenciais e igualmente imprescindíveis.”
Talvez por conta dessa divisão múltipla a que se submete, seu humor pode também variar loucamente ao longo de um mesmo dia. Felizmente, tanto a mulher paixão, quanto a mulher fora de si, ou mesmo a mulher mal humorada, todas nos são essenciais e igualmente imprescindíveis. Nosso equilíbrio provém exatamente desse desequilíbrio de humores feminino, pois cada fase delas nos serve para acordarmos, trazendo-nos de volta à realidade da vida. Gente normal demais em nada acrescenta ao outro, pois aprendemos com as surpresas, com o novo, com o desconhecido, que tanto admiramos e que tanto nos fascina – e isso as mulheres têm de sobra.
Não é fácil entendermos ao certo o que se passa na cabeça das mulheres, tampouco compreenderemos a sua essência em toda a completude com que se constrói. Mas é assim mesmo, mulheres são especiais demais para que consigamos desvendá-las por meio de explicações racionais, pois isso seria nivelá-las à condição meramente mortal, retirando-lhes as peculiaridades sobre-humanas que as tornam tão unicamente singulares. Sorrindo ou chorando, bravas ou felizes, maquiadas ou recém-banhadas, acima ou abaixo do peso, na cozinha, na cama, na fila do banco, à mesa do escritório, enquanto dormem ou trabalham, liderando a família ou governando nações… Mulheres: tem como não amá-las?
Por: Marcel Camargo
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