Recentemente, nas redes sociais, viralizou um vídeo inusitado: um concurso de adestramento realizado na Holanda, onde os participantes, seres humanos que se identificam como cães, competem executando comandos em estilo canino.
Vestidos com máscaras e acessórios típicos do universo pet, os competidores caminham sobre quatro apoios, latem, uivam e realizam tarefas como “sentar” e “buscar”.
Dessa maneira, gerando um debate sobre identidade, comportamento humano e os limites da autoexpressão na sociedade atual.
O termo “identidade canina” tem sido usado por um grupo de pessoas que afirmam se identificar como cães — não apenas como fetiche ou hobby, mas como parte de sua personalidade ou estilo de vida.
Esse fenômeno é mais comum em nichos ligados ao universo “pet play”, que mistura performance, identidade e, em alguns casos, sexualidade.
Porém, o conceito tem ganhado mais visibilidade, com participantes se organizando em comunidades tanto online quanto no mundo real.
Em 2023, o movimento ganhou destaque internacional após cerca de mil pessoas se reunirem em Berlim em uma manifestação em defesa dos direitos de quem se identifica como cachorro. A mobilização chamou atenção da mídia e levantou questionamentos sobre inclusão e liberdade de expressão.
Além disso, figuras conhecidas nas redes sociais têm ajudado a popularizar o tema. Um exemplo é a influenciadora americana Meow Dalyn, que publica vídeos onde aparece imitando comportamentos de um cão, como roer brinquedos, buscar bolinhas e até comer ração.
Apesar da curiosidade gerada, o tema não passou despercebido pelas críticas. Muitos usuários apontam exagero ou ridicularização de outras causas sociais, especialmente quando o assunto é tratado com seriedade pelos praticantes.
“Isso banaliza a luta de pessoas reais que sofrem preconceito e discriminação”, comentou uma internauta. Outros usuários ironizaram o evento, sugerindo que os participantes “têm muito tempo livre”.
Especialistas em comportamento destacam que expressões como essa não são novas. Desde sempre, o ser humano utiliza a performance como forma de se expressar, desafiar normas sociais ou simplesmente buscar pertencimento.
No entanto, a velocidade com que essas práticas se espalham torna mais difícil diferenciar expressão autêntica de provocação cultural.
Imagem de Capa: Reprodução
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