“O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento… não é orgulhoso… não se irrita com facilidade. Não leva em conta o dano… Suporta todas as coisas, acredita em todas as coisas, persevera em todas as coisas”. – 1 Cor 13:4-7
Às vezes a gente esquece dessa definição. E que manter o amor é uma das tarefas mais difíceis que existe… E por conta disso, muita gente desiste.
Me veio a mente agora ralar uma cenoura. Não ri não, pensa aqui comigo: Você está ralando a cenoura e chega naquele finalzinho perigoso, onde fica difícil segurar o ralador e o toquinho do vegetal e é certo que vai ralar os dedos se não tiver muita destreza.
Analogia ridícula, né? Mas enfim… O amor muitas vezes torna-se esse finalzinho da cenoura, difícil de segurar, perigoso, que pode até machucar se você não for bem habilidoso. E então o que muitos fazem? Jogam aquele pedaço fora. Desistem de correr o risco.
“Tudo fluí perfeita e lindamente na terra da fantasia.”
Quando eu assistia aqueles romances, lia Sabrina, Júlia, era certo que cresceria com cabelos viçosos, esvoaçantes, pele bronzeada e corpo torneado e encontraria um par semelhante pra caminhar comigo a beira-mar, de mãos dadas, depois íamos para nosso chalé com filhos que não adoecem, não pegam piolho, com uma casa em perfeita e gratuita manutenção, cuja caixa de correspondência desconhece um impresso chamado BOLETO. Tudo fluí perfeita e lindamente na terra da fantasia.
E então eu cresci… Não foi bem assim que as coisas aconteceram. Descobri, quase em choque, que vivia num mundo real. Num mundo com toquinhos arriscados de cenoura e tendo a opção de jogar fora aquele pedacinho perigoso, ou fazer bom uso dele. Nesse mundo onde as coisas quebram, estragam, ficam danificadas. E aí a gente faz o que? Joga fora? Conserta? Troca?
Amar é complicado, gente! E amor constrói!
Educar é complicado. E educação transforma.
Ser honesto é complicado.
Ser leal.
Fiel.
Amigo de verdade.
Companheiro.
Tudo o que acrescenta realmente em nossa vida e em nossa evolução, é difícil de fazer e por conta disso, muitos desistem.
Amar é ralar o último pedacinho de cenoura, ou ao menos dar um jeito de aproveitar ela toda sem jogar fora porque ficou difícil. Amar é consertar. Porque quando a gente não conserta, vai amontoando carcaças pelo caminho, até viver num mundo repleto de peças quebradas e descartadas, substituídas por outras que mais tarde terão o mesmo destino.
Porque “o amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento… não é orgulhoso… não se irrita com facilidade. Não leva em conta o dano… Suporta todas as coisas, acredita em todas as coisas, persevera em todas as coisas”.
Por: Luciana Marques
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