Quando chega o fim de um relacionamento, muitas pessoas sofrem com uma dor que têm dificuldade até de admitir. A sensação de perda pode ser tão intensa, ou até maior, do que o luto pela morte de alguém querido.
Embora essa comparação pareça extrema, especialistas em saúde mental explicam por que a separação amorosa ativa gatilhos emocionais tão profundos.
De acordo com psicólogos especialistas em vínculos afetivos, o que torna o luto amoroso tão traumático é um detalhe simples, porém devastador: a outra pessoa escolheu não ficar.
Enquanto a morte coloca um ponto final inevitável, o término expõe uma ferida aberta: a rejeição. A pessoa segue viva, acessível, presente nas redes sociais, convivendo com outras pessoas, e isso pode transformar a dor em uma experiência diária.
Portanto, muitos, ao verem seu ex-parceiro vivendo a vida, gera um gatilho que ativa sentimentos como:
Quando o luto envolve uma escolha, e não um destino inevitável, a dor pode se intensificar e ganhar contornos de humilhação, abandono e perda de identidade.
De acordo com os especialistas, há duas variáveis determinam a intensidade do sofrimento após o término:
Se seu parceiro estava presente na sua rotina diária, desde decisões até sua identidade emocional, a separação cria uma espécie de “colapso do sistema interno”.
Pois sua vida está estruturada em torno do seu parceiro. Dessa maneira, não é apenas um término de relacionamento e sim uma enorme mudança de planos, hábitos, sonhos e segurança emocional.
Términos que quebram expectativas profundas costumam ser os mais dolorosos.
Então, se você não imaginava que a relação acabaria, ou se evitava pensar nessa possibilidade, o choque é ainda maior.
É por isso que muitos ficam paralisados durante o luto amoroso: é difícil compreender o que está “caindo por dentro”.
Mesmo que a morte seja uma das experiências mais dolorosas da vida humana, psicólogos explicam que ela costuma vir acompanhada de um fator que reduz a culpa: não houve escolha.
A perda é definitiva, mas também clara. Não há rejeição. Não há um “não quero mais você”.
Além disso, culturalmente, crescemos ouvindo que perder pais ou avós faz parte da “lei da vida”. Esse entendimento ajuda o cérebro a processar a morte com mais aceitação, mesmo quando o sentimento é devastador.
Já o término amoroso quebra expectativas e ativa inseguranças pessoais, o que torna o luto mais confuso e prolongado.
Pesquisas em neurociência mostram que o cérebro responde ao término de maneira semelhante a uma abstinência. A pessoa perde:
Essa “falta” gera sintomas físicos e emocionais — desde ansiedade até dificuldade para dormir e falta de motivação.
O cérebro precisa se reorganizar, ativando a neuroplasticidade para criar novas conexões sem a presença daquele vínculo. No entanto, esse processo só acontece quando a pessoa reduz estímulos ligados ao ex-parceiro.
Especialistas em relacionamentos reforçam que o método mais eficiente para superar um término é o famoso contato zero. Isso inclui:
Se você está passando por isso, especialistas recomendam:
Superar um término dói porque envolve não apenas o outro, mas também a versão de nós mesmos que existia naquela relação. Mas com tempo, rotina e limites claros, o cérebro aprende a reconstruir caminhos e liberar espaço para vínculos mais saudáveis.
Imagem de Capa: Canva
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