Para os amantes de cães, o alerta de veterinários sobre raças como Pugs, Bulldogs Ingleses e Bulldogs Franceses traz uma reflexão importante.
Mesmo que os cãezinhos sejam adoráveis, eles enfrentam diversos problemas sérios de saúde, devido a características físicas exageradas, resultado de uma seleção genética que prioriza a estética ao invés do bem-estar animal.
Segundo o Royal Veterinary College (RVC) do Reino Unido, raças braquicefálicas, como Pugs e Bulldogs, apresentam uma alta taxa de problemas de saúde relacionados à sua conformação física extrema.
Portanto, a face achatada, corpo atarracado e pele enrugada, comprometem a qualidade de vida desses cães.
Entre os principais problemas estão:
Um estudo conduzido pelo programa VetCompass, do Royal Veterinary College, analisou a saúde de 2.662 Bulldogs Ingleses e comparou com 22.039 cães de outras raças.
Contudo, os resultados chocaram a todos. De acordo com o estudo, os Bulldogs apresentaram o dobro de chance de desenvolver problemas de saúde em relação a outras raças.
Entre os distúrbios mais comuns estão problemas respiratórios, doenças de pele, distúrbios oculares e infecções de ouvido.
Apesar de sua popularidade crescente, o aumento desses problemas de saúde motivou veterinários a aconselharem a diminuição da criação e compra dessas raças.
Por isso, a meta é que, no futuro, os Bulldogs e Pugs sejam criados com uma aparência mais saudável e funcional. Assim, priorizando uma conformação física que não prejudique seu bem-estar.
Originalmente, no século XIX, os Bulldogs foram criados para lutas de touros. Portanto, passaram por inúmeras mudanças genéticas ao longo dos anos.
Atualmente, a aparência exagerada, com o focinho extremamente achatado e corpo musculoso, é resultado de uma seleção que desconsiderou as necessidades naturais de saúde e bem-estar dos animais.
O professor Dan O’Neill, especialista em epidemiologia de animais de companhia e principal autor do estudo, afirma que todos os cães têm o direito de viver com boa saúde. Dessa forma, incluindo a capacidade de respirar e se movimentar sem dificuldade, além de ter uma pele saudável.
Por isso, para O’Neill, a sociedade tem um papel fundamental nesse processo, exigindo cães com conformações moderadas, que respeitem a fisiologia natural do animal.
A conscientização sobre os problemas de saúde enfrentados por Pugs e Bulldogs deve começar com os futuros tutores. Desse modo, devem escolher raças que priorizem o bem-estar animal em vez de traços estéticos.
Sendo assim, crucial para garantir que os cães tenham uma vida longa e saudável.
Criadores também devem ser parte dessa mudança. Ao promover cães com características físicas mais naturais e menos extremas, será possível reduzir os problemas crônicos de saúde que hoje afetam essas raças.
Imagem de Capa: Canva
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