Você já se envolveu com alguém, trocou mensagens todos os dias, saiu, teve intimidade, mas nunca soube exatamente o que vocês eram? Se a resposta for sim, você provavelmente já viveu uma “situationship”.
Os jovens da Geração Z estão envolvidos cada vez mais nesse tipo de relacionamento. Você pode até ficar confuso como é a dinâmica desse relacionamento, no entanto, faz muito sentido no contexto atual.
“Situationship” é uma palavra do inglês que mistura “situation” (situação) com “relationship” (relacionamento). Na prática, é um envolvimento afetivo e/ou sexual entre duas pessoas, sem que exista um compromisso oficial ou um rótulo definido.
Ao contrário de um namoro tradicional, uma situationship não tem necessariamente planos futuros, nem regras claras sobre exclusividade. Ainda assim, pode existir conexão emocional, intimidade e até rotina de casal.
Características comuns de uma situationship:
A geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) cresceu em um mundo acelerado, hiperconectado e marcado por instabilidades sociais, econômicas e afetivas. Não à toa, muitos jovens evitam entrar em relacionamentos com regras tradicionais.
Portanto, eles priorizam a liberdade individual, o autoconhecimento e suas metas pessoais. Então, uma situationship pode parecer a escolha mais prática e leve.
Essa geração também está mais aberta a formas não convencionais de se relacionar, como relacionamentos abertos, poliamor e vínculos afetivos fluidos. O importante, para eles, é que a relação funcione naquele momento, mesmo que não exista um “rótulo” claro.
Se você se pergunta com frequência “será que estamos juntos ou não?” e sente que a relação tem afeto, mas não tem definição, provavelmente está em uma. Outra pista: se o assunto “o que somos?” nunca foi discutido ou sempre é evitado.
Esse tipo de relação exige maturidade emocional e, principalmente, comunicação. Mesmo em vínculos sem rótulo, é essencial que os dois estejam confortáveis e conscientes do que estão vivendo.
A situationship é uma alternativa ao namoro tradicional, e não uma regra. Há quem encontre nela um espaço para se conhecer melhor, para viver o presente com leveza ou simplesmente para não se comprometer em um momento da vida.
Contudo, fique atento: se você deseja algo mais profundo e duradouro, é importante reconhecer seus próprios limites e saber a hora de sair da “zona cinzenta”.
Imagem de Capa: Canva
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