Por acaso seus familiares ou amigos já falaram que você tem “dedo podre” por ter péssimas escolhas de parceiros nos seus relacionamentos? Você já se envolveu com vários homens mulherengos e não sabe porque isso sempre acontece?
Há um motivo por trás disso.
Você repete esse padrão porque algo dentro de você ainda procura um amor que não recebeu da forma que precisava.
Isso não tem a ver com “falta de homens decentes” ou “dedo podre”. Tem a ver com vínculos emocionais formados na infância e com a maneira que você aprendeu, cedo demais, o que significa amar alguém.
Pode não parecer, mas o homem mulherengo não vive uma liberdade verdadeira. Ele vive uma prisão emocional silenciosa.
No fundo, ele não procura apenas novas experiências. Ele tenta, inconscientemente, reencontrar uma conexão impossível de repetir: o amor primário da mãe, aquela que foi o primeiro vínculo, o primeiro cuidado, a primeira sensação de pertencimento.
Quando essa relação foi intensa demais, ausente demais ou confusa demais, ele cresce buscando esse mesmo tipo de vínculo em outras mulheres. Contudo, ele nunca se entrega por inteiro a nenhuma.
Este homem se envolve, mas não se vincula. Ele deseja, mas não se compromete. Ele conquista, mas não permanece. E é exatamente aí que você entra.
Ao atrair esse tipo de homem, você revela uma ferida antiga.
Muitas mulheres que se sentem presas a homens indisponíveis emocionalmente cresceram com um pai distante, física ou emocionalmente. Um pai que não protegeu, não esteve, não validou ou não demonstrou afeto.
Sem perceber, você cresce acreditando que amor envolve esforço, insistência, espera e dor. Seu inconsciente passa a confundir ausência com desejo e desinteresse com desafio.
Então, quando um homem mulherengo aparece, algo em você o reconhece. Não de uma forma consciente, mas emocional. Ele representa aquela figura masculina que você sempre tentou conquistar, mas nunca conseguiu.
E você acredita: “Se eu fizer ele me amar, finalmente vou me sentir suficiente”. Contudo, não vale a pena.
O homem mulherengo foge do compromisso porque tem medo de se perder em uma relação. Ele tem medo de abandonar a figura materna idealizada que vive dentro dele.
Você persegue porque acredita que, se for escolhida, finalmente vai curar a sensação de abandono que carrega desde a infância.
Enquanto, ele busca atenção sem profundidade. Você quer profundidade sem reciprocidade. E assim nasce um vínculo baseado na dor, não no amor real.
A cura começa quando você entende uma verdade desconfortável, mas libertadora: você não está apaixonada por ele, você está apaixonada pela ideia de, finalmente, ser escolhida.
Quando você começa a trabalhar suas feridas de rejeição, abandono e autoestima, algo incrível acontece: homens indisponíveis param de despertar seu interesse.
Não porque desapareceram do mundo, mas porque eles não combinam mais com a mulher que você se tornou.
Durante séculos, repetimos o mesmo ciclo: escolhemos parceiros que representam nossas dores infantis, esperando que eles façam o que nossos pais não fizeram. Mas nenhuma relação romântica foi feita para curar traumas de infância.
Portanto, quando você finalmente entende isso, você:
E finalmente começa a escolher diferente.
Imagem de Capa: Canva
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