Você já parou para pensar por que os casamentos de antigamente pareciam durar a vida toda, enquanto hoje muitos mal passam dos primeiros anos?
Essa comparação entre gerações tem se tornado cada vez mais comum, especialmente em tempos de redes sociais, onde relacionamentos se tornam públicos e, muitas vezes, descartáveis. No entanto, os motivos vão além da nostalgia.
Na época dos nossos avós, o casamento era praticamente um compromisso inquebrável. As pessoas se casavam cedo, formavam famílias grandes e, independentemente dos conflitos, permaneciam juntas “até que a morte os separasse”. Hoje, essa promessa tem um peso diferente.
Com a evolução da sociedade, muitos papéis mudaram e as expectativas em um relacionamento são muito mais complexas. As mulheres, por exemplo, não dependem mais financeiramente dos maridos, e a liberdade de escolha é uma realidade.
Contudo, isso não quer dizer que os casamentos antes eram melhores — mas sim que eram vividos sob outras regras.
Um dos principais motivos pelos quais os casamentos duravam mais no passado era a cultura da permanência, mesmo quando o amor já havia desaparecido. Muitos ficavam juntos por conveniência, medo do julgamento, pressão religiosa ou simplesmente pela falta de alternativas.
Hoje, as pessoas buscam vínculos mais saudáveis, onde amor, respeito, parceria e admiração mútua são a base. Quando esses pilares desmoronam, o divórcio se torna uma saída viável — e até necessária.
Outro fator que influencia os relacionamentos modernos é a idealização exagerada do amor romântico. As redes sociais mostram apenas os momentos felizes, os casais perfeitos, os “relacionamentos de cinema”.
Dessa maneira, gerando comparações e frustrações. Muitos terminam relacionamentos reais esperando por algo que talvez nem exista.
Além disso, a hiperconectividade traz um efeito colateral: a falsa sensação de que sempre há algo (ou alguém) melhor disponível. Assim, enfraquece o comprometimento e dificulta a construção de laços duradouros.
Muitos entram em um casamento sem o preparo necessário para lidar com os desafios da vida a dois. Esperam que o parceiro “complete” suas lacunas, cure feridas emocionais ou salve uma vida insatisfeita.
Então, quando percebem que o outro também tem defeitos e limitações, vêm a decepção, o desgaste e, muitas vezes, o fim.
Relacionamentos exigem maturidade, comunicação e disposição para crescer juntos — e isso nem sempre é cultivado.
Se antes as pessoas se casavam para ter estabilidade, hoje muitas preferem liberdade. O foco está no desenvolvimento individual, na realização pessoal e na felicidade. Isso é bom, mas também traz consequências: menos paciência para lidar com crises e menos tolerância às imperfeições do outro.
O resultado? Casamentos mais curtos, porém muitas vezes mais conscientes.
Não necessariamente. Eles são diferentes. Enquanto no passado a prioridade era a durabilidade, hoje é a qualidade. E isso é um avanço. O amor verdadeiro não se mede pelo tempo que dura, mas pela forma como é vivido.
O mais importante não é “ficar junto para sempre”, mas sim caminhar lado a lado enquanto fizer sentido para os dois.
Imagem de Capa: Canva
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