Um novo estudo vem causando preocupação no meio médico: o consumo diário de alimentos ultraprocessados pode estar diretamente relacionado ao desenvolvimento do Mal de Parkinson, uma das doenças neurodegenerativas mais comuns do mundo.
Segundo estimativas, mais de 10 milhões de pessoas vivem com Parkinson no planeta, e esse número pode dobrar até 2050. Nos Estados Unidos, são cerca de 90 mil novos casos diagnosticados por ano — e a alimentação pode ser um dos fatores agravantes.
Uma pesquisa, realizada na Universidade de Fudan, na China, analisou dados de saúde e alimentação de mais de 42 mil participantes durante um período de até 26 anos. Nenhum deles apresentava Parkinson no início do estudo.
O resultado chamou a atenção: indivíduos que consumiam 11 ou mais porções de alimentos ultraprocessados por dia tinham 2,5 vezes mais chance de desenvolver sinais precoces da doença.
Alimentos ultraprocessados são produtos industriais com muitos ingredientes artificiais, como aditivos químicos, conservantes, corantes, açúcares e gorduras saturadas. Entre os exemplos mais comuns estão:
Até mesmo uma única colher de ketchup ou uma fatia de bolo conta como uma porção, de acordo com o estudo.
Os especialistas revelam que consumir excessivamente alimentos ultraprocessados podem acelerar processos neurodegenerativos no cérebro. Isso acontece devido à presença de altas quantidades de açúcar, sal e gorduras saturadas, que podem causar inflamações, desequilíbrios metabólicos e estresse oxidativo.
“Nosso estudo mostra que comer muitos alimentos processados, como refrigerantes e snacks industrializados, pode acelerar sinais iniciais do Parkinson,” afirmou o Dr. Xiang Gao.
Além disso, segundo o neurologista Dr. Nikolaos Scarmeas, da Universidade Columbia, a prevenção de doenças neurológicas pode começar no prato.
“Exagerar nos ultraprocessados não só afeta o metabolismo, como pode acelerar sintomas relacionados ao envelhecimento cerebral”, disse.
O Mal de Parkinson é uma condição que afeta gradualmente o sistema nervoso central. Os sintomas geralmente aparecem de forma lenta, mas é importante conhecer os sinais de alerta:
Detectar esses sinais precocemente e manter uma alimentação equilibrada pode fazer diferença no desenvolvimento da doença.
Este novo estudo reforça a importância de uma dieta saudável e natural para prevenir doenças neurodegenerativas como o Parkinson.
Reduzir o consumo de ultraprocessados e dar preferência a alimentos frescos, integrais e ricos em antioxidantes pode ser uma estratégia eficaz para proteger o cérebro ao longo da vida.
Lembre-se: o que você come hoje pode impactar diretamente sua saúde no futuro.
Imagem de Capa: Canva
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