Mayara, enfermeira obstetra e influenciadora digital brasileira com mais de 60 mil seguidores nas redes sociais, e o namorado Erick, causaram comoção ao adotar três irmãos – dois meninos de 10 e 8 anos e uma menina de 5 anos – há pouco mais de um ano.
O casal proporcionou um momento emocionante na vida das crianças. Um vídeo da adoção, compartilhado em seu perfil, alcançou quase 10 milhões de visualizações. A nova família era mostrada em uma rotina perfeita nas publicações online. No entanto, a realidade fora da internet era totalmente diferente.
Segundo reportagem realizada pela TV Record, a denúncia partiu da escola particular no qual o menino de 10 anos frequentava. Professores notaram marcas no corpo da criança, incluindo hematomas, fraturas e um inchaço na testa.
A suspeita também surgiu depois que os educadores perceberam que o menino sempre usava blusas de manga longa mesmo no calor, cobria a cabeça com capuz, andava curvado e pedia lanche a colegas, alegando ter fome.
Desta forma, ele acabou relatando que frequentemente sofria agressões com raquete, mostrando as mãos avermelhadas, feridas recentes, além de cicatrizes antigas.
A direção da escola decidiu elaborar um dossiê com imagens das lesões que a criança apresentava e diferenças nos lanches dos próprios irmãos: o do menino de 8 anos tinha alimentos nutritivos em recipiente organizado, enquanto o de 10 anos levava pão seco em saquinho plástico.
Após a instituição chamar os pais para uma reunião, o menino afirmou que os castigos em casa pioraram: ele era obrigado a passar a noite ajoelhado, de roupa íntima, trancado no escritório, com braços erguidos enquanto era monitorado por câmeras.
Além disso, ele era obrigado a ficar até 15 dias sem tomar banho e não “tinha direito” a alimentação adequada. A mãe adotiva colocava meia na boca da criança para restringir movimentos, causando comprometimento do frênulo da língua.
O menino de 10 anos era o principal alvo das agressões dos pais. Entretanto, a mãe também tentava que o irmão de 8 anos batesse nele com a raquete, mas o menor se recusava a fazer isso.
Com a continuidade e piora das agressões, a escola acionou o Conselho Tutelar e a Guarda Civil. Mayara e Erick foram presos em flagrante no local. As crianças foram encaminhadas a um abrigo institucional, mas continuarão os estudos na mesma escola, a pedido da direção.
De acordo com o boletim de ocorrência, o caso foi enquadrado como maus-tratos, caracterizado como ação intencional para corrigir comportamento. A investigação policial aponta rotina de violência sistemática contra a criança de 10 anos. O casal permanece detido e responderá processo por esse crime.
Imagem de Capa: Arquivo Pessoal/Reprodução
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