Joanna Kenny, uma influenciadora com mais de 118 mil seguidores no Instagram e 33.9 mil no TikTok, viralizou nas redes sociais ao compartilhar sua história de amor próprio. Ela decidiu deixar crescer seu bigode e pintá-lo com cores vibrantes para mostrar que a existência e a beleza das pessoas não devem estar sujeitas aos padrões de beleza impostos pela sociedade.
Joanna explicou que desde pequena, recebeu a ideia de que o bigode em mulheres era antihigiênico, pouco atraente e masculino. Ela se depilou por 20 anos para se encaixar nesses padrões, mas, aos 31 anos, decidiu que esses estereótipos de beleza deveriam desaparecer da sociedade. Entendeu que ninguém deve buscar a perfeição que os filtros aparentam.
“✋ Pare de se desculpar por ser peluda
Pelos visíveis no corpo não te tornam menos higiênica, profissional ou feminina.
Foi somente quando eu cheguei aos 31 anos que percebi que havia removido os pelos do meu corpo e rosto por 20 anos para fazer outras pessoas se sentirem mais confortáveis. Eu nem sequer sabia qual era minha preferência porque nunca tinha permitido que meus pelos crescessem.
Desafiar-me a ficar peluda em uma sociedade que espera que as mulheres sejam sem pelos tornou ainda mais difícil descobrir como EU REALMENTE me sentia sobre isso.
Mas, após um ano, percebi que não tinha realmente nenhum sentimento. Era apenas cabelo.
E, se escolhesse removê-lo ou não, não devia explicações a ninguém.”
Ao compartilhar fotos em suas redes sociais, sorrindo e com o bigode pintado, especificou que quer ajudar as pessoas a se aceitarem e também a não julgarem os outros pela aparência. Ela não busca iniciar uma tendência de bigodes coloridos, apenas conscientizar sobre o tema.
“Minha existência não se trata de quão atraente você me acha. ⚡️
‘Mas ele não a ama.’
‘Meu Deus. Termine com ela imediatamente.’
‘Qualquer garota que usar isso não vai receber nenhum beijo, pelo menos de mim, desculpa, esforce-se e faça a barba.’
‘Pare de tentar tornar as mulheres feias. Nenhum homem quer isso.’
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Ele me ama. Somos casados. Eu não uso rímel nos meus pelos faciais para qualquer outro propósito além de enfatizar o quão peluda eu sou. ISSO É NORMAL. Optar por não remover os pelos faciais não me torna, nem a qualquer outra mulher, feia. Eu não tomo decisões sobre meu corpo para agradar meu marido ou qualquer outro homem. Ele respeita isso e eu o amo por isso.”
Joanna também destacou que um problema em querer impor que todas as mulheres devem ter zero pelos faciais é não levar em conta que a depilação pode ser um privilégio que nem todas as mulheres podem acessar. Ela explicou que há mulheres que têm desequilíbrios hormonais ou precisam tomar medicamentos que impedem o crescimento excessivo do cabelo. Para essas mulheres, depilar-se pode não ser uma opção, então deixar o cabelo crescer pode ser a melhor opção.
Nos dias atuais, é comum encontrar estereótipos e padrões de beleza difíceis de cumprir, principalmente para mulheres, graças à influência das redes sociais. Porém, de uns tempos para cá, surgiram muitos movimentos e influenciadoras que promovem a aceitação e o amor próprio. Esses movimentos incentivam mulheres, meninas e jovens que são submetidas diariamente a esses padrões a amarem seus corpos do jeito que são. Com essas iniciativas, muitos padrões de beleza e estereótipos que antes eram idealizados estão sendo desconstruídos e dando lugar a uma sociedade mais inclusiva e diversa.
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