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Estudos revelam o que sentimos e pensamos no ‘momento da morte’

Embora não possamos contar exatamente o que acontece na hora da morte, alguns estudos podem revelar alguns detalhes sobre o que realmente ocorre em nossos cérebros durante os últimos momentos de vida.

Atividade cerebral aumenta

De acordo com um estudo com ratos de laboratório realizado em 2013, o cérebro não se desliga imediatamente logo depois que o coração para de bater. A investigação mostrou que após a parada cardíaca, os cérebros dos roedores experimentaram um aumento da atividade cerebral.

Um outro estudo de 2022 registrou a atividade cerebral de uma pessoa no momento da morte. Os cientistas observaram que, nos 30 segundos após o último batimento cardíaco, ocorreu um aumento das oscilações de onda cerebrais gama, que estão associadas a funções cognitivas sofisticadas, como sonho, meditação, concentração, recuperação da memória e o processamento de informações.

Os resultados desta pesquisa sugerem que os cérebros humanos podem permanecer ativos e coordenados no processo de morte.

Última memória da vida

Realizado na Universidade de Michigan (EUA), um estudo registrou a atividade cerebral de quatro pacientes na hora de suas mortes. Logo após a retirada do suporte de vida, dois deles tiveram o número de batimentos cardíacos por minuto aumentados e a atividade da onda gama aumentou em uma área do cérebro: no córtex somatossensorial.

Chamado de “ponto quente dos correlatos neurais da consciência”, esta área específica -localizada na parte posterior do cérebro – tem sido associada a sonhos, alucinações visuais e estados alterados de consciência. Os resultados sugerem que pouco antes da morte, o cérebro pode estar reproduzindo uma última “memória da vida”.

Sentimos dor no momento da morte?

De acordo com a ciência, provavelmente não sintamos dor no momento da morte. Um estudo mostra como o sistema nervoso atua durante essa experiência.

Segundo os cientistas, neste momento o cérebro libera substâncias químicas – onde incluem noradrenalina e serotonina. Esses hormônios e neurotransmissores, podem gerar emoções positivas e alucinações, reduzindo a percepção da dor e promovendo sentimentos de calma e tranquilidade.

Além disso, o corpo começa a se desligar gradualmente e, com isso, a capacidade de sentir dor é reduzida. Desta forma, os sentidos são perdidos: começando com a fome e a sede, depois a fala e a visão. O tato e a audição são os últimos a ser desligado, e assim muitas pessoas conseguem ouvir e sentir seus entes queridos em seus momentos finais.

Todos esses estudos oferecem uma visão interessante sobre o que podemos sentir no final da vida ajudando a melhorar paciente em cuidados paliativos, garantindo que o processo seja mais digno. No entanto, ainda há muito a ser descoberto.

Com informações The Conversation

Imagem de Capa: Canva

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