A esposa de Bruce Willis decidiu compartilhar quais foram os primeiros sintomas preocupantes de demência que o marido de 70 anos teve antes de ele ser diagnosticado com demência.
Em 2023, a família do ex-astro de Hollywood revelou publicamente que ele estava vivendo com degeneração frontotemporal (DFT). A doença é um tipo “incomum” de demência que afeta os lobos cerebrais localizados atrás da testa, afetando o comportamento e a capacidade de linguagem da pessoa.
Atualmente, não existe cura para a DFT, nem como retardá-la.
Mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência no mundo todo, e esse número deve se multiplicar para 139 milhões até 2050, de acordo com a Alzheimer’s Disease International.
Desta forma, a esposa de Willis há 16 anos, Emma Heming Willis, falou sobre os primeiros sintomas “alarmantes” que notou, durante uma entrevista à Diane Sawyer, da ABC News.
Emma disse que identificar quando a doença do marido se manifestou pela primeira vez é “muito nebuloso”, mas começou com algumas mudanças de rotina incomuns, porém sutis.
“Ele sempre adorava levar as meninas para a escola. E aí essas idas à escola começaram a ficar cada vez menos frequentes”, ela lembrou, referindo-se às duas filhas, Mabel Ray Willis, de 13 anos, e Evelyn Penn Willis, de 11.
Em vez de cumprir com seus deveres habituais de pai presente, Emma disse que ele simplesmente “não dizia nada”. “Para alguém que era muito falante e muito envolvido, ele era um pouco mais quieto e, quando a família se reunia, ele meio que derretia um pouco”, continuou Emma.
Ela conta que chegou a questionar se as falhas de comunicação poderiam estar ligadas à perda auditiva de Bruce em um ouvido após uma cena de ação no primeiro filme Duro de Matar.
O segundo sintoma “assombroso” que Emma notou foi o retorno da gagueira que ele tinha na infância. O ator sofria com um problema de fala e “mal conseguia falar” quando era mais jovem, como revelou em uma biografia.
“Comecei a notar que a gagueira do Bruce reapareceu. Definitivamente, comecei a notar que ela se intensificou um pouco mais”, lembrou Emma.
A mudança mais preocupante, no entanto, foi o desaparecimento de seu comportamento normalmente “muito caloroso e afetuoso”. Em vez disso, ele parecia “distante” e “muito frio”, uma mudança que ela descreveu como “alarmante e assustadora”.
O casal também começou a ter “problemas conjugais” que nunca tinham acontecido antes. Ao questionar Willis sobre eles e se ele estava “bem”, Emma disse que ele “simplesmente ignorava” e as coisas ficaram “turbulentas e muito confusas”.
Em outra parte da entrevista exclusiva, Emma revelou que Willis ainda está ativo e com “ótima saúde no geral”, mas é seu cérebro que está “falhando”.
A família também teve que se adaptar a uma nova forma de comunicação com ele, já que sua “linguagem está mudando”. Mas, às vezes, eles conseguem vislumbrar quem Bruce costumava ser, quando o “brilho em seus olhos” retorna brevemente.
“Não dias, mas momentos”, explicou Emma. “É a risada dele, né? Ele tem uma risada tão gostosa. E às vezes você vê aquele brilho nos olhos dele, ou aquele sorrisinho, e eu simplesmente me transporto.”
Ela acrescentou: “E é difícil de ver, porque esses momentos aparecem tão rápido que logo desaparecem. É difícil. Mas sou grata. Sou grata por meu marido ainda estar aqui.”
Depois de se tornar cuidadora em tempo integral de Willis, a modelo e atriz se inspirou a escrever um livro sobre a experiência de sua família, chamado The Unexpected Journey: Finding Strength, Hope, and Yourself on the Caregiving Path.
Falando sobre se tornar cuidadora do marido, ela disse: “Aqueles primeiros estágios foram profundamente isolados. Eu lutava contra uma sensação de impotência, sentindo como se não tivesse controle sobre o que estava acontecendo com minha família. Ao mesmo tempo, eu estava lutando contra a dor, a perda da vida que eu conhecia, enquanto criava nossas duas filhas pequenas.”
Mas quando a família tornou público o diagnóstico de Willis em 2023, Emma disse que eles foram “recebidos com uma demonstração de gentileza e apoio global”.
Agora, ela gostaria de ter “dado um salto de fé e pedido ajuda antes”, explicando: “Tudo mudou quando encontrei as informações, os recursos e a comunidade certos para me apoiar.”
“Comecei a perceber que, mesmo no meu novo papel como cuidadora, eu ainda tinha autonomia. E com isso, comecei a encontrar alegria, a ver beleza e a escolher a esperança.”, acrescentou.
Imagem de Capa: Reprodução
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