Nesta semana, a Espanha viveu uma intensa onda de chuvas que trouxe destruição e deixou mais de 150 mortos. De acordo com a Aemet (Agência Estatal de Meteorologia da Espanha) houve “acúmulos extraordinários” de chuva em diversas áreas do sul e leste do país.
Em um intervalo de apenas oito horas, o volume de água registrado em algumas regiões espanholas superou o total de três dias de tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano.
Em algumas localidades, como a cidade de Chiva, contabilizaram 491,2 mm de chuva em oito horas. Assim, superando o acumulado registrado entre os dias 30 de abril e 2 de maio em Caxias do Sul (473 mm), no Rio Grande do Sul, onde fortes tempestades também causaram devastação.
Em Santa Maria, no mesmo estado brasileiro, o volume foi de 470,7 mm no período, com seis vítimas fatais em decorrência das enchentes.
Segundo a Metsul Meteorologia, Espanha superou o volume diário de chuvas registrado nas cidades gaúchas durante o evento extremo de abril e maio. Contudo, se considerar todo o período das chuvas no Rio Grande do Sul, os volumes totais se aproximem ou até ultrapassem o que choveu em um único dia nas regiões espanholas mais atingidas.
Em Valência, registrou 445,4 mm em 24 horas. Desse modo, se tornando o maior evento de precipitação na província desde 1996, quando Tavernes de la Vall recebeu 520 mm em um dia, resultando em 86 mortes.
A média anual de chuvas em Valência é de aproximadamente 500 mm, número que a tempestade atingiu em poucas horas.
Por conta da tempestade, o transporte aéreo e ferroviário de Valência foi afetado pelas inundações. Carlos Mazón, presidente da região leste de Valência, orientou a população a evitar deslocamentos nas áreas afetadas.
Portanto, o Exército espanhol mobilizou unidades especializadas para o resgate, incluindo cães de busca e necrotérios móveis. Enquanto a ministra da Defesa, Margarita Robles, classificou o fenômeno como “sem precedentes”.
No entanto, a Aemet alertou que as chuvas devem continuar até quinta-feira, avançando em direção ao nordeste, para a região da Catalunha. Cientistas atribuem a intensidade e a frequência crescentes de eventos climáticos extremos, como chuvas torrenciais e ondas de calor, às mudanças climáticas.
De acordo com a Aemet, o aumento das temperaturas globais adiciona mais energia à atmosfera, alterando padrões de precipitação e tornando fenômenos como esse cada vez mais comuns.
Imagem de Capa: Jose Jordan/Nelson Almeida AFP
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