Em 2024, o Brasil teve um recorde alarmante de mortes por dengue, já chegando a mais de 1.256 mortes. Desse modo, tendo o maior número de óbitos em duas décadas, desde o início em 2000.
Esses dados foram revelados pela mais recente atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses, alimentado pelo Ministério da Saúde.
Anteriormente, o recorde era de 2023, quando o país contabilizou 1.179 mortes por dengue durante todo o ano. No entanto, em 2024, o número ultrapassou significativamente essa marca, evidenciando a gravidade da situação.
Além das mortes, o número de casos da doença também é alarmante, com mais de 3 milhões de registros em 2024. O coeficiente de incidência da dengue no país é de 1.508 casos prováveis para cada 100 mil habitantes. O Distrito Federal é a unidade da Federação com a maior incidência, contabilizando mais de 207 mil casos somente neste ano.
Vários fatores contribuem para esse aumento preocupante de casos, incluindo mudanças climáticas e a circulação de múltiplos sorotipos do vírus. O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, apresenta hábitos diurnos e é comumente encontrado em áreas urbanas, necessitando de água parada para reprodução.
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo, dores de cabeça, náuseas e vômitos. Nos casos mais graves, a doença pode levar à dengue hemorrágica, caracterizada por sangramento e choque circulatório, podendo levar à morte se não tratada adequadamente.
Desse modo, o tratamento da dengue inclui repouso, ingestão de líquidos e, nos casos mais graves, hospitalização com uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas. Portanto, é fundamental que a população esteja ciente dos sintomas da doença e adote medidas preventivas.
O Ministério da Saúde destaca a importância de medidas simples, como:
Imagem de Capa: Canva
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