O Deserto do Saara, conhecido por seu clima árido e seco, está prestes a vivenciar um fenômeno climático raro e surpreendente. De acordo com as previsões meteorológicas, nas próximas semanas a região receberá um volume de chuva excepcionalmente alto.
Desse modo, especialistas do portal meteorológico Severe Weather apontam que, nos próximos 16 dias, o Deserto do Saara receberá precipitações equivalentes a vários anos de chuva concentradas em poucos dias.
Enquanto áreas centrais do deserto normalmente registram menos de 25 mm de chuva anualmente, a expectativa atual é de que algumas regiões ultrapassem 1.000% da média histórica para o início de setembro.
No Saara, esses eventos pluviométricos significativos ocorrem, em média, menos de uma vez por década. Contudo, o mês de agosto já apresentou volumes de chuva acima do normal, sinalizando uma tendência climática atípica que merece atenção especial.
A principal responsável por esse fenômeno é a Zona de Convergência Intertropical (ITCZ), uma faixa de nuvens e tempestades que circunda o globo próximo ao Equador.
A ITCZ se forma pelo encontro dos ventos alísios dos hemisférios norte e sul, assim, resultando em altas taxas de umidade e precipitação.
Nos últimos três meses, a ITCZ tem apresentado um deslocamento incomum em direção ao norte, aproximando-se do norte da África. Dessa forma, influenciando o clima no Deserto do Saara.
Esse movimento anômalo está trazendo sistemas de trovoadas intensas para latitudes mais elevadas e sobre águas oceânicas mais frias do Atlântico.
O deslocamento atípico da ITCZ não apenas provoca chuvas intensas no Saara, mas também pode ter consequências climáticas de alcance global.
Por isso, especialistas alertam que essas mudanças podem influenciar drasticamente os padrões climáticos regionais, incluindo a temporada de furacões no Atlântico.
O Brasil também pode sentir os efeitos desse fenômeno. Normalmente, a ITCZ atinge sua posição mais ao norte entre agosto e setembro, influenciando as chuvas na região amazônica e no semiárido nordestino.
Contudo, com o deslocamento ainda mais pronunciado da zona de convergência, há uma previsão de redução das chuvas na Amazônia.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), quanto mais intensa e bem posicionada estiver a ITCZ, maior será o volume de chuvas nessas regiões brasileiras.
Portanto, o comportamento atual pode resultar em condições climáticas adversas, impactando ecossistemas, agricultura e recursos hídricos.
Imagem de Capa: Canva
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