No nosso dia a dia, a cafeína está presente em diversas maneiras, talvez em formas que você nem perceba: no café da manhã, naquele chocolate da tarde, em bebidas energéticas e até em remédios para dor ou resfriado.
Ela é, de fato, a substância psicoativa mais consumida no mundo. Mas a pergunta que muitos ainda se fazem é: afinal, a cafeína faz bem ou mal à saúde?
A resposta não é tão simples quanto parece — e varia de pessoa para pessoa. Portanto, descubra a seguir, o que os especialistas revelam sobre os efeitos da cafeína no corpo e na mente.
De acordo com recentes estudos, o consumo moderado de café pode estar relacionado à redução no risco de insuficiência cardíaca. Dessa maneira, ele mostrou que beber café com cafeína, e não o descafeinado, pode ter um papel protetor.
Por outro lado, altas doses de cafeína — como aquelas encontradas em quatro latas de energético (cerca de 1 litro) — podem causar aumento temporário da pressão arterial e palpitações. O risco se agrava quando esses energéticos são combinados com álcool.
Pesquisas sugerem que níveis elevados de cafeína no sangue podem estar associados a menor risco de obesidade e diabetes tipo 2. Isso ocorre porque algumas pessoas metabolizam a cafeína mais lentamente. Desse modo, fazendo com que ela permaneça mais tempo no organismo e afete o metabolismo.
Ainda assim, os próprios cientistas alertam: os efeitos variam entre indivíduos, e esses estudos foram feitos principalmente com pessoas de ascendência europeia — ou seja, não dá para generalizar.
E boa parte dos benefícios parece estar ligada à perda de peso, o que pode confundir os resultados.
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central. Ela ativa a dopamina, um neurotransmissor que influencia no prazer, motivação e aprendizado — por isso, muitos recorrem ao café para melhorar o humor e a produtividade.
No entanto, para aqueles que sofrem com transtorno de pânico ou ansiedade, o efeito pode ser oposto. Segundo um estudo, consumir o equivalente a cinco xícaras de café pode induzir sintomas de ansiedade, especialmente em pessoas com predisposição a crises de pânico.
A cafeína atravessa a placenta e chega ao feto. Pesquisas indicam que consumos diários acima de 300 mg podem aumentar o risco de baixo peso ao nascer e perda gestacional.
Por isso, organizações de saúde recomendam limitar a ingestão a no máximo 200 mg por dia durante a gravidez.
No entanto, estudos mais recentes sugerem que nenhum nível de cafeína é totalmente seguro para gestantes. Assim, a melhor atitude é conversar com seu médico sobre o consumo ideal.
Na área esportiva, a cafeína é famosa por aumentar o desempenho. Está presente em pré-treinos e suplementos. Para atletas, especialmente os do sexo masculino, os resultados têm sido positivos em atividades de força, resistência e foco.
Já nos esportes femininos, os dados ainda são limitados. Um estudo com mulheres atletas mostrou melhora em força de pegada e impulsão vertical, porém, não há nenhum efeito significativo em agilidade ou sprints repetidos. Ou seja, mais pesquisas são necessárias.
A verdade é que não existe uma resposta universal. Os efeitos da cafeína variam conforme:
É importante lembrar que embora rara, a intoxicação por cafeína pode ser fatal, especialmente quando se usam suplementos concentrados.
Sinais de excesso incluem:
Caso você queira reduzir o consumo, o ideal é fazer isso aos poucos. Cortar de uma vez pode causar efeitos como fadiga intensa e dor de cabeça.
A cafeína pode ser aliada ou vilã, dependendo de como é consumida. Em doses moderadas, pode ajudar na concentração, no humor e até na saúde metabólica. Mas exageros, especialmente em pessoas sensíveis, podem trazer prejuízos significativos.
Seja no café da manhã ou antes do treino, o segredo está no equilíbrio e no autoconhecimento. Sempre observe como seu corpo reage e, se necessário, busque orientação médica.
Imagem de Capa: Canva
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