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Vacina experimental contra câncer de mama apresenta resultados promissores

No Brasil, estima-se que 73.610 novos casos de câncer de mama ocorram em 2023, tornando crucial o desenvolvimento de tratamentos inovadores.

Considerada uma das principais preocupações de saúde entre as mulheres, essa doença representa uma ameaça significativa à população feminina em todo o mundo.

Dessa forma, uma vacina experimental dirigida ao câncer de mama triplo-negativo, um subtipo agressivo e menos comum, apresentou resultados promissores na primeira fase de testes.

O câncer de mama triplo-negativo é conhecido por ser agressivo e afetar predominantemente mulheres com menos de 40 anos, sendo mais prevalente em latinas e negras.

Desse modo, ele representa cerca de 15% de todos os casos de câncer de mama. Assim, está associado a mutações nos genes BRCA1 e/ou BRCA2, que desempenham um papel crucial na prevenção do surgimento tumoral.

Portanto, uma parceria entre a Anixa Biosciences e o Cleveland Clinic Cancer Institute, com financiamento do Departamento de Defesa dos EUA, uma vacina experimental foi projetada para combater especificamente o câncer de mama triplo-negativo.

De acordo com o Simpósio de Câncer de Mama de San Antonio de 2023, os resultados iniciais tiveram respostas promissoras entre os participantes da primeira fase de testes.

Respostas positivas na primeira fase

Dos 16 participantes que receberam três doses da vacina, a maioria demonstrou um aumento significativo na resposta imune, principalmente nas células T, desde o início do tratamento.

O presidente e CEO da Anixa Biosciences, Amit Kumar, expressou satisfação com o progresso. Assim, destaca-se que a vacina utiliza um mecanismo inovador no desenvolvimento de vacinas contra o câncer.

A vacina desenvolvida utiliza proteínas produzidas pelo próprio corpo, como a α-lactalbumina, encontrada em cânceres de mama triplo-negativos. Ao direcionar o sistema imunológico contra essa proteína específica, a vacina oferece proteção contra tumores que a secretam.

Além disso, a presença de um adjuvante na vacina estimula uma resposta imune inata, fortalecendo a capacidade do organismo de inibir o crescimento de tumores emergentes.

Próximos passos

Os resultados positivos da primeira fase estimulam a continuidade dos estudos, com os pesquisadores planejando as fases 2 e 3 da vacina.

Dessa maneira, podendo avaliar a capacidade da vacina de prevenir a recorrência do câncer em sobreviventes. Posteriormente, determinar sua eficácia na prevenção do aparecimento inicial da doença.

Imagem de Capa: Canva

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