Muitas pessoas acreditam que uma taça de vinho de vez em quando não faz mal. No entanto, especialistas em neurologia têm vindo a alertar que não existe consumo seguro de álcool quando o assunto é saúde cerebral.
De acordo com o neurologista, Dr. Richard Restak, o álcool afeta todas as funções cognitivas, não apenas a memória. Portanto, o seu consumo frequente — mesmo em pequenas quantidades — pode acelerar o declínio neurológico e aumentar o risco de desenvolver doenças como a demência.
Com o passar dos anos, o cérebro perde neurônios naturalmente. Contudo, o álcool potencializa essa perda, comprometendo funções essenciais como raciocínio, atenção e capacidade de aprendizagem.
De acordo com um estudo, que analisou mais de 1 milhão de casos de demência, o consumo excessivo de álcool está entre os principais fatores de risco, superando até problemas como hipertensão e diabetes.
Já outra pesquisa, com 25 mil participantes, revelou que não há dose segura de álcool. Até quantidades consideradas leves foram associadas a alterações cerebrais.
De acordo com Restak, é fundamental reduzir ou até eliminar o álcool à medida que a idade avança. O neurologista recomenda que o consumo seja suspenso até os 70 anos, no máximo.
Idealmente, a partir dos 65 anos, já deveria ocorrer uma redução drástica, visto que o número de neurônios é significativamente menor nessa fase da vida.
Interromper o consumo de álcool não apenas protege a saúde do cérebro, mas também ajuda a prevenir outras condições associadas ao envelhecimento, como problemas de equilíbrio, dificuldades de concentração e maior vulnerabilidade a quedas e acidentes.
O alerta é claro: o álcool não oferece benefícios neurológicos em nenhuma idade. Para preservar a memória, a clareza mental e reduzir o risco de doenças degenerativas, o ideal é limitar — ou mesmo abandonar — o consumo antes da terceira idade.
Imagem de Capa: Canva
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