Não é difícil encontrar uma mulher que reclame que está exausta. Talvez pareça normal na cultura acelerada de hoje pensar “quem não está cansado?” Mas observe com atenção e verá que esse nível de fadiga é muitas vezes muito mais do que algo que uma simples soneca possa resolver.
Você encontrará essas mulheres exaustas perguntando a amigas em grupos de WhatsApp por que seus cabelos estão caindo, ou reclamando com a manicure que suas unhas estão sempre quebrando, ou pesquisando na internet por que seus cérebros estão tão confusos ou por que, apesar de serem jovens, às vezes se esquecem de como formar uma frase.
Talvez estejam se perguntando por que seus pensamentos acelerados não diminuem. Podem ter perguntado ao médico por que o dia a dia as deixa tão esgotadas e ouvido que é “inevitável” com a rotina, ou perguntado se estão se exercitando o suficiente.
Mas e se a raiz desses problemas não for a falta de sono e exercícios, o excesso de trabalho ou uma doença misteriosa? E se, na verdade, os sintomas forem sinais muito comuns de casos que envolve questões hormonais, emocionais e metabólicas específicas do organismo feminino?
O corpo feminino é altamente sensível às variações hormonais e emocionais. Pequenas alterações podem impactar a produção de energia, o humor e a qualidade do sono, mesmo quando a rotina parece perfeita.
Muitas vezes, esse cansaço é subestimado, sendo confundido com preguiça, estresse leve ou sobrecarga, quando na verdade é um sinal de desequilíbrio interno.
Alterações nos níveis de estrogênio, progesterona e tireoide podem causar fadiga persistente.
• No hipotireoidismo, o metabolismo desacelera, gerando lentidão, sono excessivo e indisposição.
• Oscilações hormonais da TPM, pós-parto ou menopausa também afetam o humor e o sistema energético. Mesmo pequenas variações hormonais já são suficientes para que o corpo sinta o impacto.
A carência de ferro, vitamina B12, vitamina D e magnésio é muito comum em mulheres, especialmente devido à menstruação e dietas restritivas.
Esses nutrientes são essenciais para o transporte de oxigênio e a produção de energia celular. Quando estão baixos, o resultado é cansaço, fraqueza e sonolência constante, mesmo com descanso adequado.
Mesmo sem excesso de trabalho, muitas mulheres enfrentam carga mental elevada — preocupações com a casa, filhos, aparência, desempenho profissional, entre outros.
Esse tipo de estresse “silencioso” mantém o corpo em alerta constante e rouba energia vital, aumentando o cortisol e interferindo na regeneração durante o sono.
• Acordar cansada, mesmo após 7 a 8 horas de sono.
• Sentir sono e fraqueza ao longo do dia, especialmente no meio da tarde.
• Queda de cabelo, unhas fracas ou pele seca.
• Alterações de humor, irritabilidade ou falta de motivação.
• Dores de cabeça frequentes e lentidão mental.
Esses sinais indicam que o corpo não está convertendo descanso em energia, e é importante investigar as causas com um profissional de saúde.
• Realize exames hormonais e de vitaminas (tireoide, ferro, B12, D, magnésio).
• Prefira uma alimentação mais natural, com frutas, vegetais, proteínas magras e gorduras boas.
• Priorize o descanso mental, com pausas de tela, meditação ou momentos de lazer real.
• Procure acompanhamento com médico endocrinologista, nutrólogo ou ginecologista para ajustar o equilíbrio hormonal.
Sentir-se cansada o tempo todo não é normal, e tampouco é “coisa da cabeça”. O cansaço feminino, mesmo sem falta de sono ou excesso de esforço, é muitas vezes um reflexo de desequilíbrios hormonais e nutricionais sutis que precisam de atenção.
Ouvir o corpo, investigar as causas e cuidar da mente com o mesmo carinho que se cuida do físico é essencial para recuperar a vitalidade. O verdadeiro descanso vem do equilíbrio — não apenas do sono, mas de um corpo e mente em harmonia.
Imagem de Capa: Canva
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